Chega. Quem eu quero iludir? Não tenho mais ritmo pra manter blog não. Quem quiser saber da minha vida, me segue no twitter, fala comigo nos IMs da vida, ou então me liga!! =]
Até um dia...
Automatic S___l___i___d___i___n___g Doors
"The culture with which I surround myself is a reflection of my personality and the circumstances of my life"
("A cultura com a qual eu me envolvo é um reflexo da minha personalidade e das circunstâncias da minha vida")
Nick Hornby, "31 Songs".
20090614
20090409
Completei um mês no emprego novo, e em SP durante a semana. Estou conseguindo voltar ao Rio nos fins de semana, mas com isso torrei todas as minhas milhas de companhias aéreas locais. Como disse antes, as coisas lá na empresa estão indo muito bem até agora.
Ainda estou "morando" com o Daniell, mas acho que em breve devo conseguir um lugar pra ficar, mais ou menos no meio do caminho entre aqui e o escritório, o que parece ser interessante. Hoje por sinal andei desde o escritório, que fica em Moema, até o prédio de um colega meu na Brigadeiro, e depois de lá até aqui o Jardim Paulista onde o Daniell fica. São Paulo seria uma cidade muito boa pra se camihar não fossem as malditas ladeiras!
Ainda estou "morando" com o Daniell, mas acho que em breve devo conseguir um lugar pra ficar, mais ou menos no meio do caminho entre aqui e o escritório, o que parece ser interessante. Hoje por sinal andei desde o escritório, que fica em Moema, até o prédio de um colega meu na Brigadeiro, e depois de lá até aqui o Jardim Paulista onde o Daniell fica. São Paulo seria uma cidade muito boa pra se camihar não fossem as malditas ladeiras!
20090319
Everything in its right place
Essa vida de viajante cansa. Ainda mais que o trabalho é em SP, mas cobrindo tanto SP quanto RJ, então além das viagens que estou fazendo por conta própria, outras podem surgir. Até agora não foi preciso, mas certamente vai acontecer. Mas até tem seu lado bom. Essa semana por exemplo, eu tinha 2 reuniões marcadas no Rio na terça-feira, então consegui combinar de "emendar" a segunda e trabalhar em casa. Com isso passei mais tempo em casa e ainda consegui passar meu aniversário no Rio. Certo que eu peguei um vôo muito cedo na quarta pra vir pra SP, mas valeu a pena. Já fiz isso outras vezes, a gente passa o dia com bastante sono, mas vai dormir mais cedo e no dia seguinte tá tudo normal de novo.
De início eu passaria o aniversário em SP com o pessoal daqui, acabou que fiquei no Rio mesmo. Aí a idéia era comemorar na terça com a Fê no Rio, aqui em SP hoje e no sábado no Rio de novo, mas acabou que hoje furou, então é só sábado. Maiores informações com a Fê. =]
Na semana anterior, quando cheguei aqui no domingo, a Ligia veio pra casa do Daniell de noite e começamos nosso projeto, o Zecão Lili Macarrão, vulgo ZLM. Gravamos uma versão muito bonitinha de "Two Of Us" que tá lá no MySpace. Esse fim de semana teria gravação de novo, mas eu não vim, então a Ligia e o Daniell recrutaram mais 2 e gravaram "Careless Whisper". Se isso for pra frente, acho que dá pra perceber o rumo que a coisa vai tomar né... A lista de músicas que "queremos" gravar vai de Temptations a Mr. Big!
Quanto ao trabalho, estou gostando bastante, a empresa parece ser boa, séria e bem organizada, e eu espero que dessa vez eu não quebre a cara de novo! =] Porque duas vezes seguidas ninguém merece. Mas parece que aqui a coisa vai pra frente.
De início eu passaria o aniversário em SP com o pessoal daqui, acabou que fiquei no Rio mesmo. Aí a idéia era comemorar na terça com a Fê no Rio, aqui em SP hoje e no sábado no Rio de novo, mas acabou que hoje furou, então é só sábado. Maiores informações com a Fê. =]
Na semana anterior, quando cheguei aqui no domingo, a Ligia veio pra casa do Daniell de noite e começamos nosso projeto, o Zecão Lili Macarrão, vulgo ZLM. Gravamos uma versão muito bonitinha de "Two Of Us" que tá lá no MySpace. Esse fim de semana teria gravação de novo, mas eu não vim, então a Ligia e o Daniell recrutaram mais 2 e gravaram "Careless Whisper". Se isso for pra frente, acho que dá pra perceber o rumo que a coisa vai tomar né... A lista de músicas que "queremos" gravar vai de Temptations a Mr. Big!
Quanto ao trabalho, estou gostando bastante, a empresa parece ser boa, séria e bem organizada, e eu espero que dessa vez eu não quebre a cara de novo! =] Porque duas vezes seguidas ninguém merece. Mas parece que aqui a coisa vai pra frente.
20090304
Keep on shining
"Entããããoo..." Já estou no terceiro dia de novo trabalho, quarto de São Paulo. Até agora tudo andando direitinho, o trabalho tá bom, já com algumas atividades bem legais. Amanhã passo o dia fora do escritório preparando uma apresentação bem grande que vai ser feita na sexta. Bastante coisa pra fazer, mas não deve dar muito trabalho.
Ontem cheguei do trabalho e saí logo depois pra jantar e fazer umas compras pra reabastecer a despensa do Daniell. Afinal de contas, agora são 2 no flat. Ele acabou comendo em casa mesmo e logo depois pedi pra finalmente ver o Garage Band "ao vivo", e gravamos uma linda versão de "Blue Moon Of Kentucky" que eu espero que ele coloque no blog dele em breve. Porque o mundo não pode viver sem conhecer essa gravação. O mundo nunca mais será o mesmo!
Daqui a pouco vou dar uma outra saída, dar um rasante na farmácia pra comprar uns remedinhos que acho que o calor tá me deixando resfriado (oi?)
Ontem cheguei do trabalho e saí logo depois pra jantar e fazer umas compras pra reabastecer a despensa do Daniell. Afinal de contas, agora são 2 no flat. Ele acabou comendo em casa mesmo e logo depois pedi pra finalmente ver o Garage Band "ao vivo", e gravamos uma linda versão de "Blue Moon Of Kentucky" que eu espero que ele coloque no blog dele em breve. Porque o mundo não pode viver sem conhecer essa gravação. O mundo nunca mais será o mesmo!
Daqui a pouco vou dar uma outra saída, dar um rasante na farmácia pra comprar uns remedinhos que acho que o calor tá me deixando resfriado (oi?)
20090303
By the way...
Aceito doações de layouts e sugestões e nome/url pra talvez desmembrar isso num blog novo.
20090302
Paulista way of life
Deixei esse blog parado por um tempão. Uns 3 anos pelo menos. Mas agora acho que vou voltar a escrever. Agora tenho um motivo, tenho alguma coisa pra relatar.
É que ontem à noite vim para São Paulo e hoje foi meu primeiro dia de trabalho na Cidade Cinzenta. Então vou ver se coloco aqui umas impressões sobre essa experiência.
Não que isso seja 100% novo pra mim. Já vim inúmeras vezes a SP a trabalho, em projetos, e já até passei um tempo aqui de forma semelhante nos meses que antecederam o casamento. Mas agora é um pouquinho diferente, porque não é um projeto, é um emprego mesmo em SP. Não tem um tempo determinado, uma data de retorno.
Não estou me mudando pra cá. Vou ficar brincando de ponte-aérea nos fins-de-semana, já que a Fê não tem como se mudar pra cá por causa do trabalho dela. Então a ideia é: de segunda a sexta em São Paulo, fim de semana no Rio.
Eu nunca me vi trabalhando ou morando em SP. A gente sempre soube que SP é "onde está o dinheiro", é quase a "terra da oportunidade" no Brasil. Mas eu sempre estive bem no Rio, com trabalho, projetos (no Rio ou fora), e de uma forma que dava pra levar a vida direitinho. Infelizmente no ano passado arrisquei uma mudança de emprego que parecia ser boa mas se tornou uma experiência frustrada. E então há alguns meses fui contactado por um pessoal aqui de SP que me fez uma proposta interessante, e resolvi arriscar mais uma vez. Claro que tudo muito pensado e decidido em conjunto. E a forma que vejo isso agora é: se estou vindo para SP, se fiz essa escolha, se decidi fazer mais essa aposta, é de coração e braços abertos que vou encarar. Eu penso que se for pra fazer alguma coisa de mal com a vida, em um ambiente que não gosta, é melhor nem começar. E é por isso que encaro isso assim.
É claro que vou sentir saudades do Rio, da minha casa, da minha família, dos meus amigos (aqueles que ainda resistem por lá), mas por outro lado vou passar por uma nova experiência que pode ser muito boa pra mim.
Pois ontem vim para SP e estou agora escrevendo diretamente do flat do amigo e padrinho de casamento Daniell. Vou ficar enchendo a paciência dele por aqui até encontrar algum lugar para ficar, e vou ver se não demoro muito pra fazer isso. Cheguei e ele foi me buscar no aeroporto, de lá viemos para o flat e saímos para comer na Lanchonete da Cidade. Que por sinal a Helena sempre me falou desse lugar mas eu nunca consegui ir lá. Achei bem legal. Voltamos e falei um pouco com a Fê pela internet e fui dormir.
De manhã acordei e fui pro trabalho novo, de início de táxi pra ver o caminho, pegar referências, etc. Em breve vou tentar começar com o transporte público.
É um escritório novo da empresa, em um sobrado, um ambiente muito legal. Ainda estão arrumando a casa, então tem salas vazias, algumas sem ar condicionado (o que foi bem ruim no calor que fez hoje aqui). Fui o primeiro a chegar lá, esperei um pouquinho e as outras pessoas começaram a chegar. Alguns eu já conhecia pessoalmente, outros apenas por telefone, mas no geral o ambiente está bem legal.
Fora isso ainda não tenho muito mais a dizer agora, só que daqui a pouco devemos nos encontrar com os outros amigos nativos ou exilados em SP para minhas boas-vindas.
E vamos ver como fica isso aqui...
É que ontem à noite vim para São Paulo e hoje foi meu primeiro dia de trabalho na Cidade Cinzenta. Então vou ver se coloco aqui umas impressões sobre essa experiência.
Não que isso seja 100% novo pra mim. Já vim inúmeras vezes a SP a trabalho, em projetos, e já até passei um tempo aqui de forma semelhante nos meses que antecederam o casamento. Mas agora é um pouquinho diferente, porque não é um projeto, é um emprego mesmo em SP. Não tem um tempo determinado, uma data de retorno.
Não estou me mudando pra cá. Vou ficar brincando de ponte-aérea nos fins-de-semana, já que a Fê não tem como se mudar pra cá por causa do trabalho dela. Então a ideia é: de segunda a sexta em São Paulo, fim de semana no Rio.
Eu nunca me vi trabalhando ou morando em SP. A gente sempre soube que SP é "onde está o dinheiro", é quase a "terra da oportunidade" no Brasil. Mas eu sempre estive bem no Rio, com trabalho, projetos (no Rio ou fora), e de uma forma que dava pra levar a vida direitinho. Infelizmente no ano passado arrisquei uma mudança de emprego que parecia ser boa mas se tornou uma experiência frustrada. E então há alguns meses fui contactado por um pessoal aqui de SP que me fez uma proposta interessante, e resolvi arriscar mais uma vez. Claro que tudo muito pensado e decidido em conjunto. E a forma que vejo isso agora é: se estou vindo para SP, se fiz essa escolha, se decidi fazer mais essa aposta, é de coração e braços abertos que vou encarar. Eu penso que se for pra fazer alguma coisa de mal com a vida, em um ambiente que não gosta, é melhor nem começar. E é por isso que encaro isso assim.
É claro que vou sentir saudades do Rio, da minha casa, da minha família, dos meus amigos (aqueles que ainda resistem por lá), mas por outro lado vou passar por uma nova experiência que pode ser muito boa pra mim.
Pois ontem vim para SP e estou agora escrevendo diretamente do flat do amigo e padrinho de casamento Daniell. Vou ficar enchendo a paciência dele por aqui até encontrar algum lugar para ficar, e vou ver se não demoro muito pra fazer isso. Cheguei e ele foi me buscar no aeroporto, de lá viemos para o flat e saímos para comer na Lanchonete da Cidade. Que por sinal a Helena sempre me falou desse lugar mas eu nunca consegui ir lá. Achei bem legal. Voltamos e falei um pouco com a Fê pela internet e fui dormir.
De manhã acordei e fui pro trabalho novo, de início de táxi pra ver o caminho, pegar referências, etc. Em breve vou tentar começar com o transporte público.
É um escritório novo da empresa, em um sobrado, um ambiente muito legal. Ainda estão arrumando a casa, então tem salas vazias, algumas sem ar condicionado (o que foi bem ruim no calor que fez hoje aqui). Fui o primeiro a chegar lá, esperei um pouquinho e as outras pessoas começaram a chegar. Alguns eu já conhecia pessoalmente, outros apenas por telefone, mas no geral o ambiente está bem legal.
Fora isso ainda não tenho muito mais a dizer agora, só que daqui a pouco devemos nos encontrar com os outros amigos nativos ou exilados em SP para minhas boas-vindas.
E vamos ver como fica isso aqui...
20060726
Mais uma pausa
Eu tinha dito que ia voltar a escrever aqui. Não voltei. Mas foi por uma causa nobre. Estava ocupado arrumando (e já escrevendo) o blog do casamento, que agora já pode ser visto aqui...
20060602
Hoje de manhã a Fê me ligou pra falar que estava voltando do apartamento, porque foi ver como está andando a obra. Disse que o nosso quarto já está com o chão nivelado, e que já colocaram o piso nele e no quarto que vai ser o de TV. Na semana que vem devem finalizar os detalhes do piso e colocar os rodapés. Semana que vem também deve ter algumas reformas gerais (tipo arrumar janelas pra correrem mais fácil, etc) e depois disso a pintura do apartamento, que deve começar no final da semana que vem ou início da próxima.
E depois disso é com a gente... =]
E depois disso é com a gente... =]
20060601
Sexta-feira passada foi a marca de 3 meses até o dia do casamento. Quando eu e a Fê ficamos noivos todos disseram que o tempo passaria rápido até o dia, mas eu não pensei que fosse passar assim tão rápido. Na verdade parece que, à medida que a data vai se aproximando, o tempo vai passando mais rápido. Há 1 ano e pouco, quando começamos a planejar o casamento, a sensação nao era assim tão urgente. Ainda tínhamos muito tempo pra organizar tudo. Agora eu acho que daqui a mais 2 meses os dias vão ter no máximo umas 2h... e isso que eu não estou podendo me envolver tanto assim nesse planejamento, já que passo a semana em SP a trabalho. A Fê tá praticamente cuidando de tudo com a mãe dela, mas eu realmente queria poder ajudar mais...
As obras no apartamento já estão a toda: o piso já foi todo colocado na sala (mas ainda falta o acabamento) e, quando fui lá no fim de semana passado, já estavam colocando no corredor, com previsão de terminar um dos quartos já durante a semana. Acho que já devem ter terminado esse e começado o outro quarto, que antes de colocar o piso ainda precisa nivelar o chão. E o material pra fazer os rodapés também chegaria essa semana, mas não sei como está isso. Daqui a pouco já vamos poder começar a mobiliar e montar o apartamento (depois que for tudo pintado), e colocar as coisas no lugar. No sábado recebemos a máquina de lavar, e já temos mais umas coisas compradas só esperando pra serem colocadas no seu devido lugar. Eu estou cada vez mais ansioso pra ver essa obra terminada e começar a arrumar a nossa casa =]
Há duas semanas conversamos com o DJ que vai fazer a festa depois da cerimônia, ele parece ser legal, mas quer cortar uma das músicas "chave" que eu escolhi pela metade. Mas isso nós ainda vamos ver! ;)
O vestido da Fê já está a caminho também, e até agora eu já descobri que ele é branco... (haha!) Ela está fazendo mistério quanto ao vestido não só comigo, mas com todo mundo, até as amigas mais próximas! Ela quer que seja surpresa pra todos!!!
As obras no apartamento já estão a toda: o piso já foi todo colocado na sala (mas ainda falta o acabamento) e, quando fui lá no fim de semana passado, já estavam colocando no corredor, com previsão de terminar um dos quartos já durante a semana. Acho que já devem ter terminado esse e começado o outro quarto, que antes de colocar o piso ainda precisa nivelar o chão. E o material pra fazer os rodapés também chegaria essa semana, mas não sei como está isso. Daqui a pouco já vamos poder começar a mobiliar e montar o apartamento (depois que for tudo pintado), e colocar as coisas no lugar. No sábado recebemos a máquina de lavar, e já temos mais umas coisas compradas só esperando pra serem colocadas no seu devido lugar. Eu estou cada vez mais ansioso pra ver essa obra terminada e começar a arrumar a nossa casa =]
Há duas semanas conversamos com o DJ que vai fazer a festa depois da cerimônia, ele parece ser legal, mas quer cortar uma das músicas "chave" que eu escolhi pela metade. Mas isso nós ainda vamos ver! ;)
O vestido da Fê já está a caminho também, e até agora eu já descobri que ele é branco... (haha!) Ela está fazendo mistério quanto ao vestido não só comigo, mas com todo mundo, até as amigas mais próximas! Ela quer que seja surpresa pra todos!!!
20060420
A Páscoa é, é, é Catapiiiiiiiimba!
Semana Santa esse ano foi em Sampa. Finalmente tive uma oportunidade de estar na cidade sem ser por motivos de trabalho, e conhecer um pouco mais, além de matar as saudades dos amigos. Eu e a Fê estávamos combinando de vir passar o fim de semana anterior em São Paulo, passear um pouco com a Helena, MAB e Alex, os catapimbas desertores que moram em SP. Estávamos conversando outro dia sobre isso quando a Rachel e o Merino disseram que iam passar o feriado de Páscoa em SP, e então nós resolvemos mudar a data da nossa vinda e fazer uma mega-excursão catapimbística à terra da garoa e das ladeiras. A princípio viriam outros catapimbas, como Daniell, Roque, Gabrig, Shade, mas no final ficou nisso mesmo: Eu e Fê + Rachel e Merino vindo do Rio, encontrando com Helena e MAB em SP, Klô e Fabio, mais a Lija, que eu finalmente conheci em pessoa. O Alex fugiu pro Rio, está nos evitando.
Depois de muitas discussões sobre como vir, onde ficar, etc, a Fê resolveu que vinha na quinta-feira à noite, aproveitando pra usar umas milhas da Varig que tinha disponíveis. Rach e o Dotô vieram de ônibus, também na quinta à noite. Tiveram uns probleminhas no ônibus durante a viagem, o que fez com que a chegada deles atrasasse ainda umas 2h, mas fora isso correu tudo bem.
A Fê estava vindo no vôo de 18:53, como era véspera de feriado resolveu sair cedo de casa e acabou chegando bem antes no aeroporto. Tanto que conseguiu pegar a ponte aérea das 17:15!!! Me ligou falando que vinha mais cedo, eu terminei o que estava fazendo no trabalho e fui encontrar com ela no aeroporto. Quando estava chegando mandei uma mensagem pro Roque, que já tinha avisado que estaria em Congonhas por volta das 19h, e nos encontramos lá pra esperar a Fê. Ele disse que não ia dar pra ficar em SP, que precisava voltar pro Rio porque o clima na casa dele não estava bom por causa dos problemas na Varig. Fê chegou, Roque foi embora, pegamos um táxi pro hotel.
Chegando lá ligamos pra Helena pra saber se dava pra fazer alguma coisa, mas ela disse que estava trabalhando e ainda ia continuar por um tempo, mas que se quiséssemos poderíamos passar na casa dela. Então descansamos um pouco e saímos pra comer, fomos na Bella Paulista, uma padaria que fica perto. Só fizemos isso e voltamos, já era quase meia-noite, quando chegamos ligamos de novo pra Helena pra saber o que ficaria combinado pro dia seguinte, foi então que ficamos sabendo que o ônibus da Rach e Merino tinha tido problemas e estava atrasado. Ela e Lija ficariam fazendo hora até umas 2 da manhã, quando iriam novamente à rodoviária buscá-los, mas nós preferimos descansar, porque o dia seguinte ia ser bem puxado.
E foi mesmo. Acordamos umas 8h, arrumamos nossas coisas e saímos pra tomar café da manhã, mais uma vez na Bella Paulista, acabamos tomando café da manhã todos os dias lá. Vários pãezinhos doces e salgados, bolos, docinhos, cafés, sucos, chocolates, o Roque ali ia ficar doido. Tínhamos combinado de esperar o pessoal às 9:30 na esquina da Paulista com a Augusta, então fomos pra lá. Depois de um tempo chegam dois carros: Merino, Rachel e Helena em um, e o MAB no outro. De lá ainda fomos buscar a Klô e o Fabio, e a caravana da coragem estava formada! Eram os catapimbas indo pro Hopi Hari!
Chegamos no parque pouco depois das 11h, céu limpo, sol brilhando, dia perfeito. Assim que entramos Merino e Rachel foram tomar o seu café da manhã, já que não tinham comido nada ainda (Helena e MAB também não tinham tomado café, mas paramos num posto de conveniência pra eles forrarem o estômago). De lá começamos a andar pelo parque, e a Helena quis logo ir pra "Montezum", uma montanha russa de madeira, do tipo daquelas antigas, que dizem ser a 3a mais rápida do mundo e/ou a maior da América Latina. Algo assim. O maior problema foi a fila homérica, acho que ficamos pelo menos umas 2h naquela fila. A montanha russa em si é o seguinte... o trajeto é legal, ela realmente é muito rápida (105 km/h) mas, por ser de madeira, ela trepida muito. Saímos todos reclamando da coluna, e eu, MAB e Merino, que somos grandes, saímos com os joelhos doendo por causa da frente do carrinho. Ao final do trajeto, tem uma câmera que tira foto das pessoas, eu mesmo estando todo doído, quando vi que estava chegando a hora da foto me compus e saí no estilo "blasé" na foto hahaha... o MAB saiu fazendo sinais feios pra câmera e a Fê não apareceu, que nessa hora tinha encostado a cabeça no meu ombro pra ver se parava de balançar um pouco (ela, não meu ombro). A Helena comprou a foto, vou ver se descolo uma cópia depois.
Na área onde fica essa montanha russa, é uma seção do parque meio temática de pirâmides e antigüidades afins, mas fizeram meio que um samba do afro-descendente inimputável por ali, misturando temas de pirâmides egípcias com astecas, uma bagunça só. Mas divertido mesmo assim. Ah, sim, pra mal dos pecados, nessa área "piramídica" é onde fica o "Viking" do parque... vai entender!!
Saindo da Montezum fomos comprar umas águas e tomamos o primeiro golpe do Hip Hop, digo, Hopi Hari: a R$ 3,00 por garrafinha, já deixamos uma boa grana nas maquininhas de bebidas. E, depois dessa, água só nos bebedouros do parque...
Em seguida fomos para uma montanha-russa no escuro, "pra criança" segundo o pessoal. Bem tranquila mesmo, foi bom pra descansar. E, aproveitando o clima "criança", dali fomos pros carrinhos bate-bate lembrar dos tempo de moleque hehehe... Depois de mais um brinquedo fomos almoçar, e foi aí que tomamos o segundo golpe do lugar... onde fomos só tinha uns haburgueres torrados e MUITO caros, mas fazer o que né? Pagamos... aí dá pra entender porque a revista na entrada pra não deixarem entrar com comida no parque: porque assim ninguém comeria lá dentro. Ô povinho...
Já abastecidos, não seria muito prudente encarar mais uma montanha russa, então fomos pro "Rio Bravo", que alguém disse que era calimnho e não molhava. É claro que saímos molhados. Afinal de contas, o Rio era Bravo né... mas foi divertido, e no final do percurso tinha um pessoal "encalhado", o bote deles não conseguia passar para a rampa no final do rio, e vários botes passaram por eles. Teve até torcida pra eles saírem, foi engraçado.
Depois de mais alguns brinquedinhos, o povo resolveu ir na Montezum de novo, mas meus joelhos ainda me lembravam da primeira vez, e eu preferi não ir. Então enquanto eles andavam de novo naquela máquina de deixar as costas da gente doendo, eu e a Fê fomos pro viking. Por incrível que pareça, eu nunca tinha andado num viking antes, e nem ela. Eu gostei, mas a Fê não se sentiu muito confortável nele, apesar de ter gostado da sensação. Voltamos e nos encontramos com os doidos da montanha russa, que disseram que dessa vez foi ainda pior, balançou ainda mais... Ainda mais que eu ouvi o conselho dos meus joelhos!! hehehe
E, de saideira, foram (quase) todos pra um outro que eu não sei o nome, mas é um negócio que gira mais que tambor de lava-roupas. Ficamos eu, Fê e Rach assistindo. Quando foi a vez deles, só se ouvia um som mais ou menos assim: aaaaAAAAaaaa....aaaaAAAAaaaa....aaaaAAAAaaaa.... que era a Helena gritando enquanto girava. Vimos o Mab tranquilo, o Fabio dançando e o Merino fazendo o sinal da cruz e balançando a cabeça no melhor estilo "isso não foi uma boa idéia"
Depois disso tudo, não satisfeitos, eles quiseram ver se o "azul" ainda estava aberto. É uma montanha russa de um looping só, que vai e volta, então você faz o looping 2 vezes. Não sei se já estava fechado ou se desistiram mesmo, mas não fomos. Pra não perder a viagem, o MAB resolveu ir no tal do "pêndulo", que certamente tem um nome esquisito, mas que eu nem vi... é coisa de maluco: você é amarrado a um cabo e içado a uma altura absurda, e lá de cima o cabo se solta de uma das pontas e você cai em queda livre, pra frente a pra trás, até parar... enquanto isso fomos num brinquedo semelhante às xícaras que tem na Disney, mas que no Hopi Hari é do Vila Sésamo, e rodamos tanto que a Helena desistiu de ir no "cabum". Ficamos esperando o MAB batendo papo na sorveteria e jogando air hockey, e quando ele voltou ainda foi com a Klô no "cabum", que de lá é uma copiazinha da Torre Eiffel.
Depois de um dia inteiro andando pelo parque, finalmente resolvemos voltar, mas ainda não tinha terminado o dia. Depois de umas voltas pela cidade pro MAB entender as direções dadas pela Helena, ainda íamos jantar. Muita discussão sobre o lugar, acabamos decidindo pelo Jardim de Napoli, que tem um polpetone delicioso. Eu já conhecia, dei meu aval, e ainda por cima fica em frente à casa da Ligia, que eu finalmente tive a oportunidade de conhecer pessoalmente (antes, só virtualmente, e ainda com aquela história de thor/não-thor).
Depois do jantar, os zumbis se recolheram e cada um desabou na cama pra dormir e tentar recuperar as forças pro sabadão...
Pois acordamos às 10:15, nos arrumamos e fomos pra Bella Paulista tomar o café da manhã. Encarei um waffle de respeito, que a Fê até quis tirar foto pra registrar... tava bom... =]
De volta do café, ligamos pra Rachel porque as meninas iriam fazer compras nesse dia, mas ela disse que ainda estavam em casa, e que deveriam sair pra almoçar por volta de 2 horas da tarde, o que não seria legal pra gente, já que tínhamos acabado de comer. De qualquer maneira, nós queríamos ir no Museu da Língua Portuguesa (Museu da Palavra) que inaugurou recentemente na cidade, então a Fê pediu pra Rachel ligar quando terminassem de almoçar ou quando fossem pra galeria, que nós as encontraríamos.
Pegamos o metrô em direção à Estação da Luz, onde montaram o museu, tudo às mil maravilhas até chegarmos na estação. Como não conheço, fui perguntar a um funcionário do metrô qual seria a melhor saída para chegar ao Museu da Palavra, e foi aí que fiquei sabendo que o Museu estava fechado durante o feriado, que só reabriria na terça-feira. Vai entender... mas ele disse que a Pinacoteca estava aberta, e pra não perder a viagem, fomos até lá. Estava com uma filazinha pra entrar, a Fê quase desistiu, traumatizada com a fila do Hopi Hari, mas vimos que não estava realmente muito grande a resolvemos encarar. O motivo da fila era a entrada gratuita na Pinacoteca naquele dia. Mas ainda bem que resolvemos ficar, porque eu não conhecia a Pinacoteca, e valeu muito a pena, o prédio é muito bonito, as exposições são excelentes, muitas obras de arte lindas de vários artistas renomados.
Ficamos talvez umas 3 horas andando lá dentro, até umas 16h, foi muito bom. Mas a Rachel ainda não tinha ligado pra Fê pra combinar as compras, e nós resolvemos voltar pra Paulista, e aproveitamos pra visitar o MASP como "tapa-buraco" enquanto não tínhamos notícias do pessoal. Saímos uma 17:30 de lá e fomos pro hotel, ligamos pra Helena, que disse que estavam terminando de almoçar àquela hora, e que já tinham ido à galeria. Parece que alguma coisa se perdeu no meio dos telefonemas, porque não nos chamaram.
Depois de uns míseros 15 minutos de descanso, fomos nos encontrar com eles que estavam tomando sorvete na Haagen Dasz, e de lá seguimos pra fnac comprar coisinhas e depois pra Maison Merino. Pedimos nosso jantar lá, já que não tínhamos comido ainda (o resto do povo tinha traçado uma feijoada completa!!) e ficamos assistindo SNL, Queer Eye e jogando PS2 até o não nos aguentarmos mais de pé. MAB chegou quando já estávamos de saída, e aproveitamos pra pegar uma carona com ele.
Mais uma vez, chegamos parecendo zumbis e fomos direto dormir.
No domingo já era o dia da Fê voltar pro Rio, mas de manhã fomos na feirinha que acontece no shopping que tem em frente ao hotel, que a Fê queria comprar uns brincos pra mãe dela, acabamos comprando também umas capas de almofadas pro nosso apartamento.
Voltamos pro hotel pra Fê arrumar a mala e, às 14h, ela foi pro aeroporto. Mais uma vez, chegou cedo e pegou outro vôo, chegando no Rio antes do previsto. Eu fiquei em SP mesmo, porque segunda-feira já iria voltar pro trabalho aqui, então na parte da tarde, pra matar o tempo, fui ao cinema ver "Ponto Final" (Match Point), que estava todo mundo falando. Não sei se foi porque eu cochilei um pouco na primeira parte do filme (ainda cansado do feriadão), mas não achei assim tão maravilhosamente esplendoroso quanto me disseram que era, mas achei legal.
Resolvi procurar o Ráscal, que tinha visto no sábado quando íamos pra Maison Merino, andei, andei, andei, andei mais um pouco, andei, andei, andei e finalmente encontrei. Fica um pouco longe do hotel, mas não tinha nada pra fazer mesmo, e de qualquer maneira lá come-se bem. Depois dei uma passada na fnac pra fazer mais hora e então voltei pro hotel, debaixo de uma chuvinha fina, pra fechar o feriado.
Basicamente foi isso. Pena que os outros não puderam vir, porque foi muito divertido. No final das contas, foi um feriado um tanto quanto caro, mas foi extremamente divertido.
O lado ruim foi passar a páscoa longe de casa, da família, mas vez ou outra é legal viajar. Fazia muito tempo que eu não viajava assim a lazer (mesmo eu não tendo _viajado_ pra SP), então eu aproveitei ao máximo.
E agora a vida continua, o trabalho continua, a partir dessa semana com jornadas de aproximadamente 13 horas por dia/noite.
Os preparativos do casamento também estão a toda, apesar de eu não estar acompanhando muito de perto, por estar trabalhando aqui em SP. Mas durante o fim de semana os pais da Fê conseguiram comprar o piso pra colocar no apartamento, e as obras já começam essa semana. Está chegando, minha gente!! Está chegando....
Depois de muitas discussões sobre como vir, onde ficar, etc, a Fê resolveu que vinha na quinta-feira à noite, aproveitando pra usar umas milhas da Varig que tinha disponíveis. Rach e o Dotô vieram de ônibus, também na quinta à noite. Tiveram uns probleminhas no ônibus durante a viagem, o que fez com que a chegada deles atrasasse ainda umas 2h, mas fora isso correu tudo bem.
A Fê estava vindo no vôo de 18:53, como era véspera de feriado resolveu sair cedo de casa e acabou chegando bem antes no aeroporto. Tanto que conseguiu pegar a ponte aérea das 17:15!!! Me ligou falando que vinha mais cedo, eu terminei o que estava fazendo no trabalho e fui encontrar com ela no aeroporto. Quando estava chegando mandei uma mensagem pro Roque, que já tinha avisado que estaria em Congonhas por volta das 19h, e nos encontramos lá pra esperar a Fê. Ele disse que não ia dar pra ficar em SP, que precisava voltar pro Rio porque o clima na casa dele não estava bom por causa dos problemas na Varig. Fê chegou, Roque foi embora, pegamos um táxi pro hotel.
Chegando lá ligamos pra Helena pra saber se dava pra fazer alguma coisa, mas ela disse que estava trabalhando e ainda ia continuar por um tempo, mas que se quiséssemos poderíamos passar na casa dela. Então descansamos um pouco e saímos pra comer, fomos na Bella Paulista, uma padaria que fica perto. Só fizemos isso e voltamos, já era quase meia-noite, quando chegamos ligamos de novo pra Helena pra saber o que ficaria combinado pro dia seguinte, foi então que ficamos sabendo que o ônibus da Rach e Merino tinha tido problemas e estava atrasado. Ela e Lija ficariam fazendo hora até umas 2 da manhã, quando iriam novamente à rodoviária buscá-los, mas nós preferimos descansar, porque o dia seguinte ia ser bem puxado.
E foi mesmo. Acordamos umas 8h, arrumamos nossas coisas e saímos pra tomar café da manhã, mais uma vez na Bella Paulista, acabamos tomando café da manhã todos os dias lá. Vários pãezinhos doces e salgados, bolos, docinhos, cafés, sucos, chocolates, o Roque ali ia ficar doido. Tínhamos combinado de esperar o pessoal às 9:30 na esquina da Paulista com a Augusta, então fomos pra lá. Depois de um tempo chegam dois carros: Merino, Rachel e Helena em um, e o MAB no outro. De lá ainda fomos buscar a Klô e o Fabio, e a caravana da coragem estava formada! Eram os catapimbas indo pro Hopi Hari!
Chegamos no parque pouco depois das 11h, céu limpo, sol brilhando, dia perfeito. Assim que entramos Merino e Rachel foram tomar o seu café da manhã, já que não tinham comido nada ainda (Helena e MAB também não tinham tomado café, mas paramos num posto de conveniência pra eles forrarem o estômago). De lá começamos a andar pelo parque, e a Helena quis logo ir pra "Montezum", uma montanha russa de madeira, do tipo daquelas antigas, que dizem ser a 3a mais rápida do mundo e/ou a maior da América Latina. Algo assim. O maior problema foi a fila homérica, acho que ficamos pelo menos umas 2h naquela fila. A montanha russa em si é o seguinte... o trajeto é legal, ela realmente é muito rápida (105 km/h) mas, por ser de madeira, ela trepida muito. Saímos todos reclamando da coluna, e eu, MAB e Merino, que somos grandes, saímos com os joelhos doendo por causa da frente do carrinho. Ao final do trajeto, tem uma câmera que tira foto das pessoas, eu mesmo estando todo doído, quando vi que estava chegando a hora da foto me compus e saí no estilo "blasé" na foto hahaha... o MAB saiu fazendo sinais feios pra câmera e a Fê não apareceu, que nessa hora tinha encostado a cabeça no meu ombro pra ver se parava de balançar um pouco (ela, não meu ombro). A Helena comprou a foto, vou ver se descolo uma cópia depois.
Na área onde fica essa montanha russa, é uma seção do parque meio temática de pirâmides e antigüidades afins, mas fizeram meio que um samba do afro-descendente inimputável por ali, misturando temas de pirâmides egípcias com astecas, uma bagunça só. Mas divertido mesmo assim. Ah, sim, pra mal dos pecados, nessa área "piramídica" é onde fica o "Viking" do parque... vai entender!!
Saindo da Montezum fomos comprar umas águas e tomamos o primeiro golpe do Hip Hop, digo, Hopi Hari: a R$ 3,00 por garrafinha, já deixamos uma boa grana nas maquininhas de bebidas. E, depois dessa, água só nos bebedouros do parque...
Em seguida fomos para uma montanha-russa no escuro, "pra criança" segundo o pessoal. Bem tranquila mesmo, foi bom pra descansar. E, aproveitando o clima "criança", dali fomos pros carrinhos bate-bate lembrar dos tempo de moleque hehehe... Depois de mais um brinquedo fomos almoçar, e foi aí que tomamos o segundo golpe do lugar... onde fomos só tinha uns haburgueres torrados e MUITO caros, mas fazer o que né? Pagamos... aí dá pra entender porque a revista na entrada pra não deixarem entrar com comida no parque: porque assim ninguém comeria lá dentro. Ô povinho...
Já abastecidos, não seria muito prudente encarar mais uma montanha russa, então fomos pro "Rio Bravo", que alguém disse que era calimnho e não molhava. É claro que saímos molhados. Afinal de contas, o Rio era Bravo né... mas foi divertido, e no final do percurso tinha um pessoal "encalhado", o bote deles não conseguia passar para a rampa no final do rio, e vários botes passaram por eles. Teve até torcida pra eles saírem, foi engraçado.
Depois de mais alguns brinquedinhos, o povo resolveu ir na Montezum de novo, mas meus joelhos ainda me lembravam da primeira vez, e eu preferi não ir. Então enquanto eles andavam de novo naquela máquina de deixar as costas da gente doendo, eu e a Fê fomos pro viking. Por incrível que pareça, eu nunca tinha andado num viking antes, e nem ela. Eu gostei, mas a Fê não se sentiu muito confortável nele, apesar de ter gostado da sensação. Voltamos e nos encontramos com os doidos da montanha russa, que disseram que dessa vez foi ainda pior, balançou ainda mais... Ainda mais que eu ouvi o conselho dos meus joelhos!! hehehe
E, de saideira, foram (quase) todos pra um outro que eu não sei o nome, mas é um negócio que gira mais que tambor de lava-roupas. Ficamos eu, Fê e Rach assistindo. Quando foi a vez deles, só se ouvia um som mais ou menos assim: aaaaAAAAaaaa....aaaaAAAAaaaa....aaaaAAAAaaaa.... que era a Helena gritando enquanto girava. Vimos o Mab tranquilo, o Fabio dançando e o Merino fazendo o sinal da cruz e balançando a cabeça no melhor estilo "isso não foi uma boa idéia"
Depois disso tudo, não satisfeitos, eles quiseram ver se o "azul" ainda estava aberto. É uma montanha russa de um looping só, que vai e volta, então você faz o looping 2 vezes. Não sei se já estava fechado ou se desistiram mesmo, mas não fomos. Pra não perder a viagem, o MAB resolveu ir no tal do "pêndulo", que certamente tem um nome esquisito, mas que eu nem vi... é coisa de maluco: você é amarrado a um cabo e içado a uma altura absurda, e lá de cima o cabo se solta de uma das pontas e você cai em queda livre, pra frente a pra trás, até parar... enquanto isso fomos num brinquedo semelhante às xícaras que tem na Disney, mas que no Hopi Hari é do Vila Sésamo, e rodamos tanto que a Helena desistiu de ir no "cabum". Ficamos esperando o MAB batendo papo na sorveteria e jogando air hockey, e quando ele voltou ainda foi com a Klô no "cabum", que de lá é uma copiazinha da Torre Eiffel.
Depois de um dia inteiro andando pelo parque, finalmente resolvemos voltar, mas ainda não tinha terminado o dia. Depois de umas voltas pela cidade pro MAB entender as direções dadas pela Helena, ainda íamos jantar. Muita discussão sobre o lugar, acabamos decidindo pelo Jardim de Napoli, que tem um polpetone delicioso. Eu já conhecia, dei meu aval, e ainda por cima fica em frente à casa da Ligia, que eu finalmente tive a oportunidade de conhecer pessoalmente (antes, só virtualmente, e ainda com aquela história de thor/não-thor).
Depois do jantar, os zumbis se recolheram e cada um desabou na cama pra dormir e tentar recuperar as forças pro sabadão...
Pois acordamos às 10:15, nos arrumamos e fomos pra Bella Paulista tomar o café da manhã. Encarei um waffle de respeito, que a Fê até quis tirar foto pra registrar... tava bom... =]
De volta do café, ligamos pra Rachel porque as meninas iriam fazer compras nesse dia, mas ela disse que ainda estavam em casa, e que deveriam sair pra almoçar por volta de 2 horas da tarde, o que não seria legal pra gente, já que tínhamos acabado de comer. De qualquer maneira, nós queríamos ir no Museu da Língua Portuguesa (Museu da Palavra) que inaugurou recentemente na cidade, então a Fê pediu pra Rachel ligar quando terminassem de almoçar ou quando fossem pra galeria, que nós as encontraríamos.
Pegamos o metrô em direção à Estação da Luz, onde montaram o museu, tudo às mil maravilhas até chegarmos na estação. Como não conheço, fui perguntar a um funcionário do metrô qual seria a melhor saída para chegar ao Museu da Palavra, e foi aí que fiquei sabendo que o Museu estava fechado durante o feriado, que só reabriria na terça-feira. Vai entender... mas ele disse que a Pinacoteca estava aberta, e pra não perder a viagem, fomos até lá. Estava com uma filazinha pra entrar, a Fê quase desistiu, traumatizada com a fila do Hopi Hari, mas vimos que não estava realmente muito grande a resolvemos encarar. O motivo da fila era a entrada gratuita na Pinacoteca naquele dia. Mas ainda bem que resolvemos ficar, porque eu não conhecia a Pinacoteca, e valeu muito a pena, o prédio é muito bonito, as exposições são excelentes, muitas obras de arte lindas de vários artistas renomados.
Ficamos talvez umas 3 horas andando lá dentro, até umas 16h, foi muito bom. Mas a Rachel ainda não tinha ligado pra Fê pra combinar as compras, e nós resolvemos voltar pra Paulista, e aproveitamos pra visitar o MASP como "tapa-buraco" enquanto não tínhamos notícias do pessoal. Saímos uma 17:30 de lá e fomos pro hotel, ligamos pra Helena, que disse que estavam terminando de almoçar àquela hora, e que já tinham ido à galeria. Parece que alguma coisa se perdeu no meio dos telefonemas, porque não nos chamaram.
Depois de uns míseros 15 minutos de descanso, fomos nos encontrar com eles que estavam tomando sorvete na Haagen Dasz, e de lá seguimos pra fnac comprar coisinhas e depois pra Maison Merino. Pedimos nosso jantar lá, já que não tínhamos comido ainda (o resto do povo tinha traçado uma feijoada completa!!) e ficamos assistindo SNL, Queer Eye e jogando PS2 até o não nos aguentarmos mais de pé. MAB chegou quando já estávamos de saída, e aproveitamos pra pegar uma carona com ele.
Mais uma vez, chegamos parecendo zumbis e fomos direto dormir.
No domingo já era o dia da Fê voltar pro Rio, mas de manhã fomos na feirinha que acontece no shopping que tem em frente ao hotel, que a Fê queria comprar uns brincos pra mãe dela, acabamos comprando também umas capas de almofadas pro nosso apartamento.
Voltamos pro hotel pra Fê arrumar a mala e, às 14h, ela foi pro aeroporto. Mais uma vez, chegou cedo e pegou outro vôo, chegando no Rio antes do previsto. Eu fiquei em SP mesmo, porque segunda-feira já iria voltar pro trabalho aqui, então na parte da tarde, pra matar o tempo, fui ao cinema ver "Ponto Final" (Match Point), que estava todo mundo falando. Não sei se foi porque eu cochilei um pouco na primeira parte do filme (ainda cansado do feriadão), mas não achei assim tão maravilhosamente esplendoroso quanto me disseram que era, mas achei legal.
Resolvi procurar o Ráscal, que tinha visto no sábado quando íamos pra Maison Merino, andei, andei, andei, andei mais um pouco, andei, andei, andei e finalmente encontrei. Fica um pouco longe do hotel, mas não tinha nada pra fazer mesmo, e de qualquer maneira lá come-se bem. Depois dei uma passada na fnac pra fazer mais hora e então voltei pro hotel, debaixo de uma chuvinha fina, pra fechar o feriado.
Basicamente foi isso. Pena que os outros não puderam vir, porque foi muito divertido. No final das contas, foi um feriado um tanto quanto caro, mas foi extremamente divertido.
O lado ruim foi passar a páscoa longe de casa, da família, mas vez ou outra é legal viajar. Fazia muito tempo que eu não viajava assim a lazer (mesmo eu não tendo _viajado_ pra SP), então eu aproveitei ao máximo.
E agora a vida continua, o trabalho continua, a partir dessa semana com jornadas de aproximadamente 13 horas por dia/noite.
Os preparativos do casamento também estão a toda, apesar de eu não estar acompanhando muito de perto, por estar trabalhando aqui em SP. Mas durante o fim de semana os pais da Fê conseguiram comprar o piso pra colocar no apartamento, e as obras já começam essa semana. Está chegando, minha gente!! Está chegando....
20060327
Mais uma vez em SP. Com a chuva que caiu ontem no Rio, fiquei com medo de estar chovendo hoje de manhã ainda, e então resolvi sair um pouco mais cedo. Acabou que não choveu, mas foi bom ter saído cedo, porque o motorista do taxi que me levou pro aeroporto dirigia numa caaaaaaalmaa...
Falei com ele pra ir pela zona sul, porque estou evitando ao máximo pegar Linha Amarela atualmente (mesmo de manhã), e ele resolveu subir pela Niemeyer. Era por volta de 6:15 ou 6:20 da manhã, e logo no começo da subida tinha uns carros parados, achei estranho engarrafamento a essa hora. Quando subimos mais um pouco é que vimos, foi um acidente que tinha acabado de acontecer, um carro cinza que aparentemente capotou (a parte de cima estava amassada), eu (infelizmente) vi uma pessoa no banco da frente, ainda de cinto, com a cabeça e o rosto cheios de sangue, parecia ser uma mulher. Pelo menos parecia estar viva ainda. Pelo menos tinha várias pessoas em volta aparentemente ajudando (pedindo socorro pelo telefone).
Eu, desde que sofri aquele acidente indo pro trabalho, tenho muito *respeito* pelo meu carro, e mais ainda pelo dos outros, a gente acha que pode fazer o que quiser, mas quando acontece alguma coisa é que percebemos como a vida da gente é frágil. O que senti quando acordei depois do acidente foi facilmente a pior sensação que já tive na vida, e não desejo isso a ninguém. Espero que não tenha acontecido nada sério com as pessoas daquele carro.
Chegando no aeroporto ainda tentei adiantar o vôo, já que saí de casa cedo, mas o vôo anterior ao meu estava lotado e com fila de espera, então achei melhor garantir logo o que estava reservado. Esperei um pouco na sala de embarque, com meu grande amigo dessas horas (o iPod!) e embarquei. Logo depois que entrei no avião e me acomodei no meu lugar, entra também o Dov, que conheci quando fui chamado pra tocar no casamento do Uri, amigo da Fê. Fazia muito tempo que não o via, e quando desembarcamos batemos um papo pra colocar as notícias em dia.
A Fê hoje foi ver um lugar que faz bolo de casamento, disse que gostou muito do pessoal, e que eles podem fazer o bolo bem do jeito que queremos! Tomara que sim! Quando vier a prova do bolo eu também quero participar!! =]
E agora à noite ela ainda me disse que ganhamos mais uns presentinhos... woohoo!
Falei com ele pra ir pela zona sul, porque estou evitando ao máximo pegar Linha Amarela atualmente (mesmo de manhã), e ele resolveu subir pela Niemeyer. Era por volta de 6:15 ou 6:20 da manhã, e logo no começo da subida tinha uns carros parados, achei estranho engarrafamento a essa hora. Quando subimos mais um pouco é que vimos, foi um acidente que tinha acabado de acontecer, um carro cinza que aparentemente capotou (a parte de cima estava amassada), eu (infelizmente) vi uma pessoa no banco da frente, ainda de cinto, com a cabeça e o rosto cheios de sangue, parecia ser uma mulher. Pelo menos parecia estar viva ainda. Pelo menos tinha várias pessoas em volta aparentemente ajudando (pedindo socorro pelo telefone).
Eu, desde que sofri aquele acidente indo pro trabalho, tenho muito *respeito* pelo meu carro, e mais ainda pelo dos outros, a gente acha que pode fazer o que quiser, mas quando acontece alguma coisa é que percebemos como a vida da gente é frágil. O que senti quando acordei depois do acidente foi facilmente a pior sensação que já tive na vida, e não desejo isso a ninguém. Espero que não tenha acontecido nada sério com as pessoas daquele carro.
Chegando no aeroporto ainda tentei adiantar o vôo, já que saí de casa cedo, mas o vôo anterior ao meu estava lotado e com fila de espera, então achei melhor garantir logo o que estava reservado. Esperei um pouco na sala de embarque, com meu grande amigo dessas horas (o iPod!) e embarquei. Logo depois que entrei no avião e me acomodei no meu lugar, entra também o Dov, que conheci quando fui chamado pra tocar no casamento do Uri, amigo da Fê. Fazia muito tempo que não o via, e quando desembarcamos batemos um papo pra colocar as notícias em dia.
A Fê hoje foi ver um lugar que faz bolo de casamento, disse que gostou muito do pessoal, e que eles podem fazer o bolo bem do jeito que queremos! Tomara que sim! Quando vier a prova do bolo eu também quero participar!! =]
E agora à noite ela ainda me disse que ganhamos mais uns presentinhos... woohoo!
20060320
Quem diria.....
Resolvi escrever de novo. Eu sei, fiquei muito tempo longe disso aqui, mas vamos ver se volto mesmo. Fiquei devendo o resto da viagem a Minneapolis, ainda tenho as anotações no caderno, pode ser que um dia ainda escreva. Mas por agora não é disso que vou escrever. Devo voltar a escrever algumas coisas no estilo meu-querido-diário, falar do que tenho feito, e também dos preparativos para o casamento.
Pois então vejamos, estamos no dia 20 de março, falta pouco mais de 5 meses, e parece que foi ontem que eu pedi a Fernanda em casamento (4 vezes na mesma noite!). No ano passado começamos os preparativos, mas a coisa esquenta mesmo é agora. Já temos onde morar, já começamos a comprar algumas coisas pro apartamento, mas por enquanto não estamos montando nada direito, porque agora no fim do mês ou começo de abril devem começar as obras no apartamento. Não temos muita coisa pra fazer, mas obra sempre é muita coisa. Basicamente vamos refazer os pisos pra colocar um mais claro, já que o que está atualmente é bem escuro, parecendo aqueles pisos de casa de praia. Também precisamos levar o gás até o banheiro interno, porque atualmente só tem gás na cozinha. Além disso tem a pintura, fechar alguns dos muuuuuuuuitos buracos de prego e parafuso que deixaram das prateleiras antigas, e acho que é isso. Depois é "só" começar a mobiliar e decorar.
E pra quem pensava em só começar a comprar móveis depois da obra, até que já temos bastante coisa. Conseguimos umas "pechinchas" por aí, então já temos bastante coisa pra sala (mesa de jantar, cadeiras, sofá, mesa de centro, pufes, um lustre, bar), escritório (duas mesas, 4 cadeiras, até um computador!), cozinha (filtro, fruteiras), sala de TV (sofá-cama!!), mas pro quarto mesmo ainda não temos nada. Mesmo porque isso vamos precisar ver com muita calma! =]
Alguns dos itens dessa listinha eu consegui com a empresa que eu trabalhava até o fim do ano passado. Sim, porque "do nada" a empresa resolveu fechar as portas aqui no Brasil, e deixou todo mundo de mão abanando. Uma outra empresa, européia, veio prometendo mundos e fundos e dizendo que assumiria as atividades, deixou todos tranquilos, e depois também saiu da jogada. E ficamos todos de mão abanando de novo. Depois do "período de transição", quando a outra empresa assumiria, mas na verdade saiu também, o escritório foi finalmente fechado e cada um tomou seu rumo.
Essa outra empresa me fez uma proposta para trabalhar com eles no Rio, quando falavam em assumir o escritório, e já não era uma proposta muito interessante pra mim. Depois que resolveram que não ficariam no Rio, me fizeram uma "proposta indecente" de ir para Salvador, nas mesmas condições, para assumir um projeto lá. Depois desse projeto, só Deus saberia. Então agradeci a proposta e fui procurar outra coisa. Fiquei um tempinho procurando, até que logo no início desse ano, uns 2 dias depois do Reveillon uma empresa que era parceira da Stellent me chamou pra conversar. Me ofereceram pegar um projeto em São Paulo, de um cliente da Stellent, a princípio para dar continuidade ao que estava sendo feito antes da confusão toda, e aqui estou eu. É interessante porque estou novamente numa empresa de porte maior que a Optika/Stellent no Brasil, com uma organização diferente do que eu estava acostumado nesses últimos anos. Estou aprendendo bastante.
Como o projeto é em SP, estou vindo praticamente toda semana para cá, de segunda a sexta. É bem cansativo, mas não é muito diferente do que eu já fazia antes. Mas em compensação tenho a chance de ver os amigos que se mudaram pra cá. Semana passada fui conhecer o apartamento da Helena, a Klô, que divide o apartamento com ela também estava lá, e o MAB também apareceu. Pedimos uma pizza e ficamos batendo papo, foi bem divertido. Alex é que nos abandonou...
Também foi legal vê-los na semana passada, que foi meu aniversário na sexta e eles não poderiam ir ao Rio comemorar comigo. Na sexta-feira, quando cheguei, teve um lanche e um bolinho em casa, com meus pais, Tati, Daniel e Fê, e no sábado reuni os amigos no Jiló e ficamos lá jogando conversa fora até tarde. Todos impressionados com a quantidade de meninos e meninas com cara de criancinha pedindo seus chopps e margaritas. Ou talvez nós é que estamos ficando velhos.
No domingo encontramos com o Daniell, que estava de férias em Trancoso e não pôde comparecer ao Jiló. O Pedro também ia se encontrar com a gente, mas não conseguiu. Fica pra próxima!!
E hoje já vim para SP de novo, pra variar num vôo de 7:10, o que me fez acordar antes das 5 da manhã. Zombie mode ON. E ainda por cima hoje fui fazer o crachá no cliente onde estou prestando serviço, mas e a cara de sono?? Ficou uma coisa linda, como diria Caê. E pra piorar, quando estava vindo pro hotel peguei uma chuva homérica e cheguei completamente encharcado.
Nessa de vir a SP, antes de começar não sabia exatamente o dia que viria, e acabei não me arriscando a tentar comprar ingresso pro show do U2. No fim das contas, vim pra cá exatamente no dia do primeiro show. A Tati veio ver o show, e me ligou no dia dizendo que ainda conseguiria comprar ingresso se quisesse, mas estava na mesma situação de hoje. Assisti pela TV à noite, mas já estava rezando pra terminar logo no final, imagina se tivesse ido.
Mas fui no do Pearl Jam no fim do ano passado, que foi um showzaço também. E me arrisquei ainda a ver o dos Rolling Stones na praia de Copacabana, mesmo com aquela confusão toda. A idéia da Fê era a de "ouvir" da casa dela, mas não dava pra ouvir nada, porque o palco era um pouca mais a frente, e virado para o outro lado, sem som sendo direcionado para trás. Ela disse que consegui ouvir perfeitamente durante a passagem de som, só que durante a passagem de som não tinha o milhão e meio de pessoas na rua. =] Quando o show começou e nós percebemos que não ouviríamos nada de casa mesmo, resolvemos descer um pouco. Não pra ver o show inteiro, mas pra dar uma volta. Eu resolvi ir pro meio do povo pra ver um pouco do palco, e acabei chegando na hora em que tocaram "The Night Time Is The Right Time", do Ray Charles, para a minha felicidade! Depois que voltei, o Wagner (primo da Fê) também foi ver um pouco lá no meio do povão, mas fomos saber depois (vendo pela TV) que ele voltou exatamente na hora em que o "palco B" se deslocou para o meio do público. Nesse momento ele conseguiria ver bem, porque o palco ia até aproximadamente onde nós ficamos. Mas de qualquer maneira, voltamos pra casa depois disso, tendo aproveitado um pouco do show e assistimos ao restante pela TV.
No carnaval a Fê desfilou no sambódromo, realizando um dos sonhos dela, e se divertiu bastante. Eu fiquei em casa, que não sou muito de carnaval mesmo. Mas assisti ao desfile da escola dela pela TV, que estava bonita, mas infelizmente teve alguns problemas com carros e fantasias, e no final das contas acabou sendo rebaixada. Mas na hora mesmo a Fê não viu nenhum desses problemas e pôde aproveitar ao máximo o seu desfile, o que no final das contas, pra ela, é o que importa.
Acho que por enqanto é só, pe-pe-pessoal. Vou tentar voltar a ter uma freqüência por aqui, quem sabe.... e depois eu tento arrumar essas coisas desatualizadas aí ao lado =]
Pois então vejamos, estamos no dia 20 de março, falta pouco mais de 5 meses, e parece que foi ontem que eu pedi a Fernanda em casamento (4 vezes na mesma noite!). No ano passado começamos os preparativos, mas a coisa esquenta mesmo é agora. Já temos onde morar, já começamos a comprar algumas coisas pro apartamento, mas por enquanto não estamos montando nada direito, porque agora no fim do mês ou começo de abril devem começar as obras no apartamento. Não temos muita coisa pra fazer, mas obra sempre é muita coisa. Basicamente vamos refazer os pisos pra colocar um mais claro, já que o que está atualmente é bem escuro, parecendo aqueles pisos de casa de praia. Também precisamos levar o gás até o banheiro interno, porque atualmente só tem gás na cozinha. Além disso tem a pintura, fechar alguns dos muuuuuuuuitos buracos de prego e parafuso que deixaram das prateleiras antigas, e acho que é isso. Depois é "só" começar a mobiliar e decorar.
E pra quem pensava em só começar a comprar móveis depois da obra, até que já temos bastante coisa. Conseguimos umas "pechinchas" por aí, então já temos bastante coisa pra sala (mesa de jantar, cadeiras, sofá, mesa de centro, pufes, um lustre, bar), escritório (duas mesas, 4 cadeiras, até um computador!), cozinha (filtro, fruteiras), sala de TV (sofá-cama!!), mas pro quarto mesmo ainda não temos nada. Mesmo porque isso vamos precisar ver com muita calma! =]
Alguns dos itens dessa listinha eu consegui com a empresa que eu trabalhava até o fim do ano passado. Sim, porque "do nada" a empresa resolveu fechar as portas aqui no Brasil, e deixou todo mundo de mão abanando. Uma outra empresa, européia, veio prometendo mundos e fundos e dizendo que assumiria as atividades, deixou todos tranquilos, e depois também saiu da jogada. E ficamos todos de mão abanando de novo. Depois do "período de transição", quando a outra empresa assumiria, mas na verdade saiu também, o escritório foi finalmente fechado e cada um tomou seu rumo.
Essa outra empresa me fez uma proposta para trabalhar com eles no Rio, quando falavam em assumir o escritório, e já não era uma proposta muito interessante pra mim. Depois que resolveram que não ficariam no Rio, me fizeram uma "proposta indecente" de ir para Salvador, nas mesmas condições, para assumir um projeto lá. Depois desse projeto, só Deus saberia. Então agradeci a proposta e fui procurar outra coisa. Fiquei um tempinho procurando, até que logo no início desse ano, uns 2 dias depois do Reveillon uma empresa que era parceira da Stellent me chamou pra conversar. Me ofereceram pegar um projeto em São Paulo, de um cliente da Stellent, a princípio para dar continuidade ao que estava sendo feito antes da confusão toda, e aqui estou eu. É interessante porque estou novamente numa empresa de porte maior que a Optika/Stellent no Brasil, com uma organização diferente do que eu estava acostumado nesses últimos anos. Estou aprendendo bastante.
Como o projeto é em SP, estou vindo praticamente toda semana para cá, de segunda a sexta. É bem cansativo, mas não é muito diferente do que eu já fazia antes. Mas em compensação tenho a chance de ver os amigos que se mudaram pra cá. Semana passada fui conhecer o apartamento da Helena, a Klô, que divide o apartamento com ela também estava lá, e o MAB também apareceu. Pedimos uma pizza e ficamos batendo papo, foi bem divertido. Alex é que nos abandonou...
Também foi legal vê-los na semana passada, que foi meu aniversário na sexta e eles não poderiam ir ao Rio comemorar comigo. Na sexta-feira, quando cheguei, teve um lanche e um bolinho em casa, com meus pais, Tati, Daniel e Fê, e no sábado reuni os amigos no Jiló e ficamos lá jogando conversa fora até tarde. Todos impressionados com a quantidade de meninos e meninas com cara de criancinha pedindo seus chopps e margaritas. Ou talvez nós é que estamos ficando velhos.
No domingo encontramos com o Daniell, que estava de férias em Trancoso e não pôde comparecer ao Jiló. O Pedro também ia se encontrar com a gente, mas não conseguiu. Fica pra próxima!!
E hoje já vim para SP de novo, pra variar num vôo de 7:10, o que me fez acordar antes das 5 da manhã. Zombie mode ON. E ainda por cima hoje fui fazer o crachá no cliente onde estou prestando serviço, mas e a cara de sono?? Ficou uma coisa linda, como diria Caê. E pra piorar, quando estava vindo pro hotel peguei uma chuva homérica e cheguei completamente encharcado.
Nessa de vir a SP, antes de começar não sabia exatamente o dia que viria, e acabei não me arriscando a tentar comprar ingresso pro show do U2. No fim das contas, vim pra cá exatamente no dia do primeiro show. A Tati veio ver o show, e me ligou no dia dizendo que ainda conseguiria comprar ingresso se quisesse, mas estava na mesma situação de hoje. Assisti pela TV à noite, mas já estava rezando pra terminar logo no final, imagina se tivesse ido.
Mas fui no do Pearl Jam no fim do ano passado, que foi um showzaço também. E me arrisquei ainda a ver o dos Rolling Stones na praia de Copacabana, mesmo com aquela confusão toda. A idéia da Fê era a de "ouvir" da casa dela, mas não dava pra ouvir nada, porque o palco era um pouca mais a frente, e virado para o outro lado, sem som sendo direcionado para trás. Ela disse que consegui ouvir perfeitamente durante a passagem de som, só que durante a passagem de som não tinha o milhão e meio de pessoas na rua. =] Quando o show começou e nós percebemos que não ouviríamos nada de casa mesmo, resolvemos descer um pouco. Não pra ver o show inteiro, mas pra dar uma volta. Eu resolvi ir pro meio do povo pra ver um pouco do palco, e acabei chegando na hora em que tocaram "The Night Time Is The Right Time", do Ray Charles, para a minha felicidade! Depois que voltei, o Wagner (primo da Fê) também foi ver um pouco lá no meio do povão, mas fomos saber depois (vendo pela TV) que ele voltou exatamente na hora em que o "palco B" se deslocou para o meio do público. Nesse momento ele conseguiria ver bem, porque o palco ia até aproximadamente onde nós ficamos. Mas de qualquer maneira, voltamos pra casa depois disso, tendo aproveitado um pouco do show e assistimos ao restante pela TV.
No carnaval a Fê desfilou no sambódromo, realizando um dos sonhos dela, e se divertiu bastante. Eu fiquei em casa, que não sou muito de carnaval mesmo. Mas assisti ao desfile da escola dela pela TV, que estava bonita, mas infelizmente teve alguns problemas com carros e fantasias, e no final das contas acabou sendo rebaixada. Mas na hora mesmo a Fê não viu nenhum desses problemas e pôde aproveitar ao máximo o seu desfile, o que no final das contas, pra ela, é o que importa.
Acho que por enqanto é só, pe-pe-pessoal. Vou tentar voltar a ter uma freqüência por aqui, quem sabe.... e depois eu tento arrumar essas coisas desatualizadas aí ao lado =]
20050330
Aventura amazônica I
Há umas semanas atrás eu precisei ir para Belém do Pará para dar um treinamento lá para um cliente da empresa. Fui pego meio de surpresa por esse treinamento, já que a princípio seria uma outra pessoa que iria, mas na última hora me mandaram pra lá. E na última hora mesmo. Na quarta-feira passada eu estava em Brasília, e na quinta-feira à noite fiquei sabendo que teria que vir pra Belém. Eu que não gosto de dar treinamentos ainda tentei de alguma forma evitar isso, mas não funcionou. Na sexta-feira de manhã já recebi a mensagem da companhia aérea confirmando meu vôo no domingo, mas sem horário. E como não tinha acesso a email de onde estava, não pude ver o horário por lá.
Voltando de Brasília, acabei me atrasando em uma reunião no final da sexta-feira e perdi o meu vôo de volta pro Rio, das 18:30. Resultado: só consegui embarcar no das 19:40, o que quer dizer chegar no Rio lá pelas 21:30 (depois de desembarcar, pegar malas, etc). Pra mal dos pecados ainda resolveram fazer uma blitz em frente à Base Aérea do Galeão, que me atrasou mais ainda. Só consegui chegar em casa às 22:30!!! A Fê já me esperava em casa, então pedimos uma pizza e ficamos vendo um DVD mesmo, ao invés de sair. Só fui olhar meu email depois que ela saiu de casa, já quase 1 da manhã. E quando olhei tive a notícia: o vôo no domingo para Belém seria às 10:20 da manhã!!! Adeus, fim-de-semana!
Adeus fim-de-semana porque, como fui pego de surpresa pelo treinamento, não estava preparado pra ir, então tive que ir até o escritório no sábado, não antes de fazer a mala e arrumar mais algumas coisas em casa para a viagem. Chegando no prédio da empresa, quase que o segurança não encontra a minha autorização para entrar. Uns 10 minutos depois ele encontrou e eu fui pegar o elevador.
"Senhor!! A alta tá parada! O senhor vai pra que andar?"
"Vinticinco."
"Ih, vai ter que subir de elevador até o catôze e o resto vai de escada..."
E lá fui eu subir do catôze pro vinticinco de escada. E ainda tem mais... nos fins de semana o ar condicionado do prédio não é ligado, porque não tem gente suficiente no prédio, aí o ar fica muito forte e congela o não-sei-o-quê. Abri a porta do escritório e estava aquele forno. Bebi uns 3 copos de água de uma vez e fui juntar minhas coisas. Pedi à Fê que avisasse o pessoal da banda de casamento que eu chegaria atrasado, fechei tudo e fui descer as escadas.
Depois disso fui pro ensaio (cheguei praticamente uma hora atrasado), que não foi tão bom e o "dono" da banda começou a ficar nervoso e a desanimar. Saí de lá e fui jantar com a Fê, voltei pra casa e fui dormir, que no dia seguinte já seria a viagem.
Domingo de manhã fui pro aeroporto cedo, pra não precisar ficar correndo pra arrumar tudo pro vôo. Pedi à atendendente um assento pela saída de emergência, por causa da velha estória de ter um pouco mais de espaço para as pernas. Entrei no avião e já tinha um cidadão no meu lugar, dizendo que ele estava viajando junto com a mulher que estava ao seu lado, e que eu ficasse com o lugar dele. Adeus, espaço para as pernas!
Quando fecharam as portas do avião, consegui ainda mudar de lugar, e fiquei perto de um sósia do Thom Yorke. Pelo menos era num corredor e não tinha gente ao lado, então deu pra colocar a perna meio pro lado, já que pra frente era difícil. Eram 3h30m de vôo do Rio até Belém, e pelo menos eu tinha meu iPod pra me fazer companhia. E, durante todo esse tempo de vôo, só serviram um sanduíche-íche sem-vergonha-onha com um suquinho-inho.
Quando estávamos chegando perto de Belém, o Thom Yorke cover abriu a janelinha e eu pude ver os rios e as matas, pela primeira vez, com meus próprios olhos. Nunca na minha vida eu havia imaginado algum dia realmente ir até a Amazônia, e vendo aquilo tudo a sensação era muito interessante. A gente não tem a noção da grandiosidade daquilo.
Começando a descida, o comandante disse que teria que esperar mais uns cinco minutos por causa da "chuva de Belém, aquela famosa", que estava caindo. Com isso ficamos sobrevoando os rios mais um pouco. Quando finalmente foi liberado para o pouso, ainda chovia um pouco. Juntando o fato de o avião ser um Fokker 100 (daqueles que andaram caindo há um tempo atrás) mais a chuva e algum vento, durante a descida o avião balançou um bocado, deixando os passageiros um pouco apreensivos.
Desci do avião, eram umas 2 da tarde, peguei minha bagagem e fui dar uma volta no aeroporto antes de ir pro hotel, pra saber onde poderia comprar os bombons de cupuaçu que eu ia levar de volta. Já no aeroporto vi o calor que faz naquela terra. Mais um tempinho e fui pegar um táxi para ir para o hotel, e ver pela primeira vez a cidade.
Cheguei no hotel que tinham me passado o endereço, fiz o check-in e subi para o quarto. Era um apart-hotel num pedaço meio esquisito da cidade, só tinha ar condicionado no quarto, mas a tv e o telefone ficavam na sala. Muito quente. Entrei no quarto, liguei o ar condicionado, e fiquei em frente a ele, pra ver se passava um pouco o calor. Peguei o telefone, levei pro quarto, e fui fazer algumas ligações. Quando liguei para a minha gerente para saber o telefone da pessoa que ia me receber em Belém, ela me perguntou se eu já estava no Hotel Sagres, e eu disse que não, que minha reserva tinha sido feita no Zoghbi, e ela se desesperou. Esse foi o hotel que o pessoal de Belém disse para eu não ficar, e então ela foi correr atrás de algum outro lugar para mim. Depois de várias ligações, informação que todos os hotéis estavam cheios, conseguiu um lugar pra mim no próprio Sagres, e lá fui eu.
Cheguei no (novo) hotel já quase 5h da tarde, fui pro quarto, arrumei minhas coisas e fui finalmente comer alguma coisa, que ainda não tinha almoçado!! Quando chegou meu lanche (porque o restaurante àquela hora só servia sanduíches) e estava começando a comer, toca mais uma vez o meu telefone, e era o Ticiano, que ia me receber em Belém, falando que agora poderia sair comigo, e combinamos de dar um passeio um pouco mais tarde para conhecer a cidade.
Desci na hora marcada e saímos. Com ele vieram a esposa e o filho, e fomos passear de carro, já que ainda chovia. Passamos por vários pontos turísticos e eles iam me dizendo o que era cada lugar, e acabamos por parar no Pólo Joalheiro, um novo espaço cultural construído no antigo presídio São José, onde houve uma rebelião. Ainda mantém lá uma cela como "memorial" da rebelião. Lugarzinho claustrofóbico... Mas hoje está um lugar muito legal, com várias joalherias funcionando lá dentro mesmo, fazendo e vendendo as jóias. Tem também um espaço grande com um (pequeno) anfiteatro no meio, muito artesanato indígena, e uma sorveteria. O Ticiano me disse que quando fosse tomar sorvete, que tomasse dessa sorveteria (Cairu), então fomos tomar um. Ele a esposa pediram um de queijo (!!!), que eu provei. Meio estranho aquilo. Acabei tomando um de taperebá. De lá voltamos para o hotel e eu fui dormir.
Na segunda-feira foi o primeiro dia do curso, pela manhã ainda perdemos um tempo configurando os computadores, e o resto do dia foi tranquilo. À noite comecei meu roteiro "Belém by night" e fui à Estação das Docas, que é um "moderno complexo turístico e gastronômico construído a partir de três antigos galpões das docas de Belém" (Wikipedia). Andamos um pouco por ali, tirei algumas fotos e fomos comer. Escolhemos uma cervejaria que tem lá, a "Amazon Beer", semlhante à que tem aqui no Galeria Gourmet. De volta ao hotel fui tentar conectar meu notebook à internet para enviar uns emails. Só que o hotel não oferece conexão à internet nos quartos, como utilizo hoje em outros hotéis que fico em outras cidades. Em Belém eu tinha que ir até a recepção do hotel com o notebook, e de lá conectar por linha discada em um IG da vida. E quem disse que a conexão prestava? Demorei umas 2h pra fazer o que normalmente faria em uns 15 minutos... as maravilhas da tecnologia! =P
Na terça-feira à noite acabei não fazendo nada, pois estava muito cansado, o treinamento durante o dia foi bastante puxado, então jantei no hotel mesmo e fiquei no quarto até dormir.
Quarta-feira resolvemos almoçar fora, e o Ticiano nos levou até o Parque da Residência, onde era a residência oficial dos governadores do Pará. Hoje tem um orquidário com espécies da Amazônia, uma sorveteria Cairu instalada dentro do vagão do governador da Estrada de Ferro de Bragança, a Estação Gasômetro, onde tem também um teatro e está um Cadillac 1950, toalmente restaurado, que era usado pelo governador e hoje é o único existente no Brasil. Com esse passeio também tive oportunidade de ver um pouco da cidade durante o dia, e eu achei a cidade muito bonita, com suas mangueiras espalhadas pelas ruas. À noite o pessoal que estava fazendo o treinamento tinha combinado de ir no happy hour da cervejaria na Estação das Docas, mas como eu já tinha ido lá preferi ir conhecer outro lugar. Acabei indo conhecer o Mangal das Garças, que é um espaço muito novo (foi inaugurado em janeiro desse ano) com várias atrações, como um viveiro, um borboletário, o farol da cidade, restaurante, etc. De dia deve ser muito bonito =]
Quinta-feira, penúltimo dia em Belém, meu aniversário longe de casa. Recebi alguns telefonemas durante o dia, e na hora do almoço fomos todos juntos comemorar. Era uma churrascaria, então à tarde acabei dando aula para um grupo de zumbis =] À noite saímos mais uma vez com algumas pessoas do curso, e foi a vez de conhecer a Casa das Onze Janelas (sim, são onze janelas: eu contei). A idéia inicial era de ir até Icoaraci, mas era muito longe, então resolveram mudar o plano. Eu não sei exatamente o que tem dentro da casa, parece que é um museu, mas como todos os outros museus da cidade, já estava fechado desde as 18h. Passeamos um pouco por ali, onde fica também a Catedral da Sé (de onde todo ano sai o Círio de Nazaré), o Forte do Presépio e o Museu de Arte Sacra (que eu também não vi). Sentamos no "Boteco" que tem atrás da Casa, à beira do Rio Guajará, comemos uns tira-gostos, batemos papo, e depois voltamos mais uma vez pro hotel.
Sexta-feira, último dia de curso, último dia de Belém, dia de voltar pra casa! Fechamos as atividades do treinamento no final da manhã, e resolvemos sair pra almoçar fora mais uma vez. Me perguntaram onde queria almoçar e eu disse que ainda não tinha conseguido provar da culinária local, então fomos a um restaurante que tinha algumas, e eu pude provar do pato ao tucupi e da maniçoba. O pato é saboroso, apesar de o tucupi ser uma folha de sabor muito forte. A maniçoba é um prato que nem o pessoal de Belém que foi almoçar comigo costuma comer. É feito com carnes, como uma feijoada, mas ao invés de feijão é usada a folha da mandioca cozida durante 7 dias. É um prato muito forte também, que valeu pela experiência, mas também não sei se encaro de novo... =] Depois do almoço ainda fomos provar uma torta de açaí. Não sou fã de açaí, mas provei também, e não estava de todo ruim.
Mais tarde fomos finalmente para o aeroporto para voltar pra casa. A essa altura eu já estava ficando gripado (comecei a espirrar na quinta-feira à noite), e a gripe acabou me acompanhando ainda até o final da semana seguinte. Chegando ao aeroporto, fiz meu check-in, fui tomar mais um sorvete "exótico" na Cairu (dessa vez escolhi o de bacuri), e depois fui comprar os bombons de cupuaçu pra trazer de volta pro Rio (e eles fizeram o maior sucesso). Chegando em casa à noite, tinha uma torta de aniversário me esperando, comi um pedaço com a minha mãe e mais tarde fui dormir.
Para o sábado eu já tinha marcado com uma semana de antecedência de ir bebemorar meu aniversário com os amigos no bom e velho Irish Pub. Foi gente até do pessoal do colégio que eu reencontrei no final do ano passado, graças ao Orkut. Tudo ia bem até chegar o pessoal da Miller e levar todos os meus convidados pra beber cerveja no ônibus. =] Domingo foi o dia de comemorar com a família, e fomos almoçar no Barra Brasa junto com a Fê. E tudo isso com aquela gripe paraense.
Na semana seguinte, ainda bastante gripado, tive que voltar a Brasília por dois dias, e depois de volta ao Rio. Muita vitamina C durante a semana toda pra me livrar da gripe, e na Semana Santa finalmente consegui. Minha madrinha veio de BH passar o feriado aqui, na sexta-feira teve um almoço em casa, fui buscar a Fê, antes do almoço ficamos conversando, tocando e cantando músicas, aí almoçamos. Depois do almoço fui com a Fê, a Tati e o Daniel ver "Robôs" no cinema, que é legal, com várias referências interessantes, e a dublagem sensacional do Robin Williams.
No sábado teve mais um ensaio, esse foi bem melhor, e depois vim de novo pra Barra com a Fê, só saímos pra jantar porque ela estava um pouco desanimada nesse fim de semana, encontramos com o Roque no Galeria Gourmet, ficamos um bom tempo conversando, e depois fui levá-la pra casa. No domingo só saímos pra almoçar/jantar com meus pais e os pais da Fê.
Depois disso começou outra semana. Semana que vem eu volto pra Belém, pra "curtir" mais calor. Já vou comprar um estoque de vitamina C pra levar...
(ah, ainda pretendo terminar de escrever sobre a viagem para MPLS...)
Voltando de Brasília, acabei me atrasando em uma reunião no final da sexta-feira e perdi o meu vôo de volta pro Rio, das 18:30. Resultado: só consegui embarcar no das 19:40, o que quer dizer chegar no Rio lá pelas 21:30 (depois de desembarcar, pegar malas, etc). Pra mal dos pecados ainda resolveram fazer uma blitz em frente à Base Aérea do Galeão, que me atrasou mais ainda. Só consegui chegar em casa às 22:30!!! A Fê já me esperava em casa, então pedimos uma pizza e ficamos vendo um DVD mesmo, ao invés de sair. Só fui olhar meu email depois que ela saiu de casa, já quase 1 da manhã. E quando olhei tive a notícia: o vôo no domingo para Belém seria às 10:20 da manhã!!! Adeus, fim-de-semana!
Adeus fim-de-semana porque, como fui pego de surpresa pelo treinamento, não estava preparado pra ir, então tive que ir até o escritório no sábado, não antes de fazer a mala e arrumar mais algumas coisas em casa para a viagem. Chegando no prédio da empresa, quase que o segurança não encontra a minha autorização para entrar. Uns 10 minutos depois ele encontrou e eu fui pegar o elevador.
"Senhor!! A alta tá parada! O senhor vai pra que andar?"
"Vinticinco."
"Ih, vai ter que subir de elevador até o catôze e o resto vai de escada..."
E lá fui eu subir do catôze pro vinticinco de escada. E ainda tem mais... nos fins de semana o ar condicionado do prédio não é ligado, porque não tem gente suficiente no prédio, aí o ar fica muito forte e congela o não-sei-o-quê. Abri a porta do escritório e estava aquele forno. Bebi uns 3 copos de água de uma vez e fui juntar minhas coisas. Pedi à Fê que avisasse o pessoal da banda de casamento que eu chegaria atrasado, fechei tudo e fui descer as escadas.
Depois disso fui pro ensaio (cheguei praticamente uma hora atrasado), que não foi tão bom e o "dono" da banda começou a ficar nervoso e a desanimar. Saí de lá e fui jantar com a Fê, voltei pra casa e fui dormir, que no dia seguinte já seria a viagem.
Domingo de manhã fui pro aeroporto cedo, pra não precisar ficar correndo pra arrumar tudo pro vôo. Pedi à atendendente um assento pela saída de emergência, por causa da velha estória de ter um pouco mais de espaço para as pernas. Entrei no avião e já tinha um cidadão no meu lugar, dizendo que ele estava viajando junto com a mulher que estava ao seu lado, e que eu ficasse com o lugar dele. Adeus, espaço para as pernas!
Quando fecharam as portas do avião, consegui ainda mudar de lugar, e fiquei perto de um sósia do Thom Yorke. Pelo menos era num corredor e não tinha gente ao lado, então deu pra colocar a perna meio pro lado, já que pra frente era difícil. Eram 3h30m de vôo do Rio até Belém, e pelo menos eu tinha meu iPod pra me fazer companhia. E, durante todo esse tempo de vôo, só serviram um sanduíche-íche sem-vergonha-onha com um suquinho-inho.
Quando estávamos chegando perto de Belém, o Thom Yorke cover abriu a janelinha e eu pude ver os rios e as matas, pela primeira vez, com meus próprios olhos. Nunca na minha vida eu havia imaginado algum dia realmente ir até a Amazônia, e vendo aquilo tudo a sensação era muito interessante. A gente não tem a noção da grandiosidade daquilo.
Começando a descida, o comandante disse que teria que esperar mais uns cinco minutos por causa da "chuva de Belém, aquela famosa", que estava caindo. Com isso ficamos sobrevoando os rios mais um pouco. Quando finalmente foi liberado para o pouso, ainda chovia um pouco. Juntando o fato de o avião ser um Fokker 100 (daqueles que andaram caindo há um tempo atrás) mais a chuva e algum vento, durante a descida o avião balançou um bocado, deixando os passageiros um pouco apreensivos.
Desci do avião, eram umas 2 da tarde, peguei minha bagagem e fui dar uma volta no aeroporto antes de ir pro hotel, pra saber onde poderia comprar os bombons de cupuaçu que eu ia levar de volta. Já no aeroporto vi o calor que faz naquela terra. Mais um tempinho e fui pegar um táxi para ir para o hotel, e ver pela primeira vez a cidade.
Cheguei no hotel que tinham me passado o endereço, fiz o check-in e subi para o quarto. Era um apart-hotel num pedaço meio esquisito da cidade, só tinha ar condicionado no quarto, mas a tv e o telefone ficavam na sala. Muito quente. Entrei no quarto, liguei o ar condicionado, e fiquei em frente a ele, pra ver se passava um pouco o calor. Peguei o telefone, levei pro quarto, e fui fazer algumas ligações. Quando liguei para a minha gerente para saber o telefone da pessoa que ia me receber em Belém, ela me perguntou se eu já estava no Hotel Sagres, e eu disse que não, que minha reserva tinha sido feita no Zoghbi, e ela se desesperou. Esse foi o hotel que o pessoal de Belém disse para eu não ficar, e então ela foi correr atrás de algum outro lugar para mim. Depois de várias ligações, informação que todos os hotéis estavam cheios, conseguiu um lugar pra mim no próprio Sagres, e lá fui eu.
Cheguei no (novo) hotel já quase 5h da tarde, fui pro quarto, arrumei minhas coisas e fui finalmente comer alguma coisa, que ainda não tinha almoçado!! Quando chegou meu lanche (porque o restaurante àquela hora só servia sanduíches) e estava começando a comer, toca mais uma vez o meu telefone, e era o Ticiano, que ia me receber em Belém, falando que agora poderia sair comigo, e combinamos de dar um passeio um pouco mais tarde para conhecer a cidade.
Desci na hora marcada e saímos. Com ele vieram a esposa e o filho, e fomos passear de carro, já que ainda chovia. Passamos por vários pontos turísticos e eles iam me dizendo o que era cada lugar, e acabamos por parar no Pólo Joalheiro, um novo espaço cultural construído no antigo presídio São José, onde houve uma rebelião. Ainda mantém lá uma cela como "memorial" da rebelião. Lugarzinho claustrofóbico... Mas hoje está um lugar muito legal, com várias joalherias funcionando lá dentro mesmo, fazendo e vendendo as jóias. Tem também um espaço grande com um (pequeno) anfiteatro no meio, muito artesanato indígena, e uma sorveteria. O Ticiano me disse que quando fosse tomar sorvete, que tomasse dessa sorveteria (Cairu), então fomos tomar um. Ele a esposa pediram um de queijo (!!!), que eu provei. Meio estranho aquilo. Acabei tomando um de taperebá. De lá voltamos para o hotel e eu fui dormir.
Na segunda-feira foi o primeiro dia do curso, pela manhã ainda perdemos um tempo configurando os computadores, e o resto do dia foi tranquilo. À noite comecei meu roteiro "Belém by night" e fui à Estação das Docas, que é um "moderno complexo turístico e gastronômico construído a partir de três antigos galpões das docas de Belém" (Wikipedia). Andamos um pouco por ali, tirei algumas fotos e fomos comer. Escolhemos uma cervejaria que tem lá, a "Amazon Beer", semlhante à que tem aqui no Galeria Gourmet. De volta ao hotel fui tentar conectar meu notebook à internet para enviar uns emails. Só que o hotel não oferece conexão à internet nos quartos, como utilizo hoje em outros hotéis que fico em outras cidades. Em Belém eu tinha que ir até a recepção do hotel com o notebook, e de lá conectar por linha discada em um IG da vida. E quem disse que a conexão prestava? Demorei umas 2h pra fazer o que normalmente faria em uns 15 minutos... as maravilhas da tecnologia! =P
Na terça-feira à noite acabei não fazendo nada, pois estava muito cansado, o treinamento durante o dia foi bastante puxado, então jantei no hotel mesmo e fiquei no quarto até dormir.
Quarta-feira resolvemos almoçar fora, e o Ticiano nos levou até o Parque da Residência, onde era a residência oficial dos governadores do Pará. Hoje tem um orquidário com espécies da Amazônia, uma sorveteria Cairu instalada dentro do vagão do governador da Estrada de Ferro de Bragança, a Estação Gasômetro, onde tem também um teatro e está um Cadillac 1950, toalmente restaurado, que era usado pelo governador e hoje é o único existente no Brasil. Com esse passeio também tive oportunidade de ver um pouco da cidade durante o dia, e eu achei a cidade muito bonita, com suas mangueiras espalhadas pelas ruas. À noite o pessoal que estava fazendo o treinamento tinha combinado de ir no happy hour da cervejaria na Estação das Docas, mas como eu já tinha ido lá preferi ir conhecer outro lugar. Acabei indo conhecer o Mangal das Garças, que é um espaço muito novo (foi inaugurado em janeiro desse ano) com várias atrações, como um viveiro, um borboletário, o farol da cidade, restaurante, etc. De dia deve ser muito bonito =]
Quinta-feira, penúltimo dia em Belém, meu aniversário longe de casa. Recebi alguns telefonemas durante o dia, e na hora do almoço fomos todos juntos comemorar. Era uma churrascaria, então à tarde acabei dando aula para um grupo de zumbis =] À noite saímos mais uma vez com algumas pessoas do curso, e foi a vez de conhecer a Casa das Onze Janelas (sim, são onze janelas: eu contei). A idéia inicial era de ir até Icoaraci, mas era muito longe, então resolveram mudar o plano. Eu não sei exatamente o que tem dentro da casa, parece que é um museu, mas como todos os outros museus da cidade, já estava fechado desde as 18h. Passeamos um pouco por ali, onde fica também a Catedral da Sé (de onde todo ano sai o Círio de Nazaré), o Forte do Presépio e o Museu de Arte Sacra (que eu também não vi). Sentamos no "Boteco" que tem atrás da Casa, à beira do Rio Guajará, comemos uns tira-gostos, batemos papo, e depois voltamos mais uma vez pro hotel.
Sexta-feira, último dia de curso, último dia de Belém, dia de voltar pra casa! Fechamos as atividades do treinamento no final da manhã, e resolvemos sair pra almoçar fora mais uma vez. Me perguntaram onde queria almoçar e eu disse que ainda não tinha conseguido provar da culinária local, então fomos a um restaurante que tinha algumas, e eu pude provar do pato ao tucupi e da maniçoba. O pato é saboroso, apesar de o tucupi ser uma folha de sabor muito forte. A maniçoba é um prato que nem o pessoal de Belém que foi almoçar comigo costuma comer. É feito com carnes, como uma feijoada, mas ao invés de feijão é usada a folha da mandioca cozida durante 7 dias. É um prato muito forte também, que valeu pela experiência, mas também não sei se encaro de novo... =] Depois do almoço ainda fomos provar uma torta de açaí. Não sou fã de açaí, mas provei também, e não estava de todo ruim.
Mais tarde fomos finalmente para o aeroporto para voltar pra casa. A essa altura eu já estava ficando gripado (comecei a espirrar na quinta-feira à noite), e a gripe acabou me acompanhando ainda até o final da semana seguinte. Chegando ao aeroporto, fiz meu check-in, fui tomar mais um sorvete "exótico" na Cairu (dessa vez escolhi o de bacuri), e depois fui comprar os bombons de cupuaçu pra trazer de volta pro Rio (e eles fizeram o maior sucesso). Chegando em casa à noite, tinha uma torta de aniversário me esperando, comi um pedaço com a minha mãe e mais tarde fui dormir.
Para o sábado eu já tinha marcado com uma semana de antecedência de ir bebemorar meu aniversário com os amigos no bom e velho Irish Pub. Foi gente até do pessoal do colégio que eu reencontrei no final do ano passado, graças ao Orkut. Tudo ia bem até chegar o pessoal da Miller e levar todos os meus convidados pra beber cerveja no ônibus. =] Domingo foi o dia de comemorar com a família, e fomos almoçar no Barra Brasa junto com a Fê. E tudo isso com aquela gripe paraense.
Na semana seguinte, ainda bastante gripado, tive que voltar a Brasília por dois dias, e depois de volta ao Rio. Muita vitamina C durante a semana toda pra me livrar da gripe, e na Semana Santa finalmente consegui. Minha madrinha veio de BH passar o feriado aqui, na sexta-feira teve um almoço em casa, fui buscar a Fê, antes do almoço ficamos conversando, tocando e cantando músicas, aí almoçamos. Depois do almoço fui com a Fê, a Tati e o Daniel ver "Robôs" no cinema, que é legal, com várias referências interessantes, e a dublagem sensacional do Robin Williams.
No sábado teve mais um ensaio, esse foi bem melhor, e depois vim de novo pra Barra com a Fê, só saímos pra jantar porque ela estava um pouco desanimada nesse fim de semana, encontramos com o Roque no Galeria Gourmet, ficamos um bom tempo conversando, e depois fui levá-la pra casa. No domingo só saímos pra almoçar/jantar com meus pais e os pais da Fê.
Depois disso começou outra semana. Semana que vem eu volto pra Belém, pra "curtir" mais calor. Já vou comprar um estoque de vitamina C pra levar...
(ah, ainda pretendo terminar de escrever sobre a viagem para MPLS...)
20050307
Diário de viagem
Eu fiz uma viagem há algumas semanas atrás para Minneapolis, para fazer um treinamento na sede da empresa, e escrevi algumas coisas sobre a viagem. Tô passando pra cá aos poucos, mas nas datas da viagem mesmo. Então quem quiser ler, foi entre 06/02 e 19/02...
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