20030316

Na quinta-feira eu precisei ir para Brasília de novo e, na esperança de voltar no mesmo dia, resolvi pegar o vôo das 6:58 da VATAPÁ (thx, Roque). Pra isso, tive que acordar às 5:00 para dar tempo de chegar no aeroporto na hora. A única vantagem é que, como o vôo era para Brasília, duraria aproximadamente 1h40m (se fosse para SP, por exemplo, seriam meros 45min), que eu aproveitei para complementar o sono.

Então entrei no avião, peguei um jornal, coloquei meu notebook e meu paletó no "compartimento acima do meu assento" e tomei meu lugar. Dei uma olhada rápida no jornal e, depois de levantar e antes começarem a servir o café da manhã, eu reclinei o enconsto da minha poltrona e dormi.

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Quando o avião já estava começando a descer, nos pediram que voltássemo encostos e mesinhas às suas posições originais, além de guardar os fones de ouvido nos bolsões à frente, e dizendo especificamente para que não se enrolasse os fios em volta dos fones. Com isso eu acordei. Ao pousar, esperei a maior parte das pessoas sair e então me levantei e saí também do avião. Só que, quando estava já chegando no terminal do aeroporto, percebi que tinha deixado minhas coisas no avião (efeito do sono). Voltei correndo, expliquei o que tinha acontecido aos membros da tripulação que estavam ali se preparando para fazer outro vôo e pude entrar de novo no avião. Enquanto ia até o meu assento, percebi que não tinha sido o único a esquecer alguma coisa lá, já que várias outras poltronas tinham malas, bolsas e sacolas em cima. Cheguei no lugar que eu tinha ocupado e estavam lá, na poltrona, meu notebook, meu paletó e minha mala. Peguei minhas coisas, vesti o paletó e saí de novo do avião. Chegando novamente ao terminal, uma velhinha me perguntou onde tinha por ali uma loja de telefonia celular. Olhei em volta, apontei a loja para a velhinha e segui até o guichê da locadora de carros. Tudo resolvido, peguei o carro, guardei minhas coisas, tirei os sapatos e comecei a dirigir, e aí percebi que tinha um casal no carro: a mulher no banco da frente e o cara no banco de trás, os dois falando muito, o tempo todo, sem darem atenção para mim, e eu também não ligando para eles. Como não tinha dirigido em Brasília antes, não sabia exatamente para onde virar e comecei a me afastar das áreas centrais da cidade. Então de repente me deu o estalo: a empresa não aprova alugar carro em Brasília, só em BH. Eu deveria estar andando de táxi, e não dirigindo um carro alugado! Olhei para o relógio e ainda não eram 9:00, então teria tempo de voltar para o aeroporto para devolver o carro (e o casal) e pegar um táxi, só que não conseguia fazer um retorno e me afastava cada vez mais da cidade. Quando finalmente consegui fazer o retorno e comecei a voltar para o aeroporto, a mulher falou, finalmente, comigo.

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"Para sua comodidade, diminuiremos as luzes da cabine"

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Olhei para o relógio e eram 8:00. Olhei à minha volta, tinham acabado de recolher o café da manhã e ainda tinha aproximadamente 40min até chegar em Brasília. Voltei a dormir e, quando cheguei relamente em Brasília, tive o cuidado de pegar o notebook, vestir o meu paletó e ir pegar minha mala na esteira de bagagem. E depois fui direto para a fila do táxi...

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