20060726

Mais uma pausa

Eu tinha dito que ia voltar a escrever aqui. Não voltei. Mas foi por uma causa nobre. Estava ocupado arrumando (e já escrevendo) o blog do casamento, que agora já pode ser visto aqui...

20060602

Hoje de manhã a Fê me ligou pra falar que estava voltando do apartamento, porque foi ver como está andando a obra. Disse que o nosso quarto já está com o chão nivelado, e que já colocaram o piso nele e no quarto que vai ser o de TV. Na semana que vem devem finalizar os detalhes do piso e colocar os rodapés. Semana que vem também deve ter algumas reformas gerais (tipo arrumar janelas pra correrem mais fácil, etc) e depois disso a pintura do apartamento, que deve começar no final da semana que vem ou início da próxima.

E depois disso é com a gente... =]

20060601

Sexta-feira passada foi a marca de 3 meses até o dia do casamento. Quando eu e a Fê ficamos noivos todos disseram que o tempo passaria rápido até o dia, mas eu não pensei que fosse passar assim tão rápido. Na verdade parece que, à medida que a data vai se aproximando, o tempo vai passando mais rápido. Há 1 ano e pouco, quando começamos a planejar o casamento, a sensação nao era assim tão urgente. Ainda tínhamos muito tempo pra organizar tudo. Agora eu acho que daqui a mais 2 meses os dias vão ter no máximo umas 2h... e isso que eu não estou podendo me envolver tanto assim nesse planejamento, já que passo a semana em SP a trabalho. A Fê tá praticamente cuidando de tudo com a mãe dela, mas eu realmente queria poder ajudar mais...

As obras no apartamento já estão a toda: o piso já foi todo colocado na sala (mas ainda falta o acabamento) e, quando fui lá no fim de semana passado, já estavam colocando no corredor, com previsão de terminar um dos quartos já durante a semana. Acho que já devem ter terminado esse e começado o outro quarto, que antes de colocar o piso ainda precisa nivelar o chão. E o material pra fazer os rodapés também chegaria essa semana, mas não sei como está isso. Daqui a pouco já vamos poder começar a mobiliar e montar o apartamento (depois que for tudo pintado), e colocar as coisas no lugar. No sábado recebemos a máquina de lavar, e já temos mais umas coisas compradas só esperando pra serem colocadas no seu devido lugar. Eu estou cada vez mais ansioso pra ver essa obra terminada e começar a arrumar a nossa casa =]

Há duas semanas conversamos com o DJ que vai fazer a festa depois da cerimônia, ele parece ser legal, mas quer cortar uma das músicas "chave" que eu escolhi pela metade. Mas isso nós ainda vamos ver! ;)

O vestido da Fê já está a caminho também, e até agora eu já descobri que ele é branco... (haha!) Ela está fazendo mistério quanto ao vestido não só comigo, mas com todo mundo, até as amigas mais próximas! Ela quer que seja surpresa pra todos!!!

20060420

A Páscoa é, é, é Catapiiiiiiiimba!

Semana Santa esse ano foi em Sampa. Finalmente tive uma oportunidade de estar na cidade sem ser por motivos de trabalho, e conhecer um pouco mais, além de matar as saudades dos amigos. Eu e a Fê estávamos combinando de vir passar o fim de semana anterior em São Paulo, passear um pouco com a Helena, MAB e Alex, os catapimbas desertores que moram em SP. Estávamos conversando outro dia sobre isso quando a Rachel e o Merino disseram que iam passar o feriado de Páscoa em SP, e então nós resolvemos mudar a data da nossa vinda e fazer uma mega-excursão catapimbística à terra da garoa e das ladeiras. A princípio viriam outros catapimbas, como Daniell, Roque, Gabrig, Shade, mas no final ficou nisso mesmo: Eu e Fê + Rachel e Merino vindo do Rio, encontrando com Helena e MAB em SP, Klô e Fabio, mais a Lija, que eu finalmente conheci em pessoa. O Alex fugiu pro Rio, está nos evitando.

Depois de muitas discussões sobre como vir, onde ficar, etc, a Fê resolveu que vinha na quinta-feira à noite, aproveitando pra usar umas milhas da Varig que tinha disponíveis. Rach e o Dotô vieram de ônibus, também na quinta à noite. Tiveram uns probleminhas no ônibus durante a viagem, o que fez com que a chegada deles atrasasse ainda umas 2h, mas fora isso correu tudo bem.

A Fê estava vindo no vôo de 18:53, como era véspera de feriado resolveu sair cedo de casa e acabou chegando bem antes no aeroporto. Tanto que conseguiu pegar a ponte aérea das 17:15!!! Me ligou falando que vinha mais cedo, eu terminei o que estava fazendo no trabalho e fui encontrar com ela no aeroporto. Quando estava chegando mandei uma mensagem pro Roque, que já tinha avisado que estaria em Congonhas por volta das 19h, e nos encontramos lá pra esperar a Fê. Ele disse que não ia dar pra ficar em SP, que precisava voltar pro Rio porque o clima na casa dele não estava bom por causa dos problemas na Varig. Fê chegou, Roque foi embora, pegamos um táxi pro hotel.

Chegando lá ligamos pra Helena pra saber se dava pra fazer alguma coisa, mas ela disse que estava trabalhando e ainda ia continuar por um tempo, mas que se quiséssemos poderíamos passar na casa dela. Então descansamos um pouco e saímos pra comer, fomos na Bella Paulista, uma padaria que fica perto. Só fizemos isso e voltamos, já era quase meia-noite, quando chegamos ligamos de novo pra Helena pra saber o que ficaria combinado pro dia seguinte, foi então que ficamos sabendo que o ônibus da Rach e Merino tinha tido problemas e estava atrasado. Ela e Lija ficariam fazendo hora até umas 2 da manhã, quando iriam novamente à rodoviária buscá-los, mas nós preferimos descansar, porque o dia seguinte ia ser bem puxado.

E foi mesmo. Acordamos umas 8h, arrumamos nossas coisas e saímos pra tomar café da manhã, mais uma vez na Bella Paulista, acabamos tomando café da manhã todos os dias lá. Vários pãezinhos doces e salgados, bolos, docinhos, cafés, sucos, chocolates, o Roque ali ia ficar doido. Tínhamos combinado de esperar o pessoal às 9:30 na esquina da Paulista com a Augusta, então fomos pra lá. Depois de um tempo chegam dois carros: Merino, Rachel e Helena em um, e o MAB no outro. De lá ainda fomos buscar a Klô e o Fabio, e a caravana da coragem estava formada! Eram os catapimbas indo pro Hopi Hari!

Chegamos no parque pouco depois das 11h, céu limpo, sol brilhando, dia perfeito. Assim que entramos Merino e Rachel foram tomar o seu café da manhã, já que não tinham comido nada ainda (Helena e MAB também não tinham tomado café, mas paramos num posto de conveniência pra eles forrarem o estômago). De lá começamos a andar pelo parque, e a Helena quis logo ir pra "Montezum", uma montanha russa de madeira, do tipo daquelas antigas, que dizem ser a 3a mais rápida do mundo e/ou a maior da América Latina. Algo assim. O maior problema foi a fila homérica, acho que ficamos pelo menos umas 2h naquela fila. A montanha russa em si é o seguinte... o trajeto é legal, ela realmente é muito rápida (105 km/h) mas, por ser de madeira, ela trepida muito. Saímos todos reclamando da coluna, e eu, MAB e Merino, que somos grandes, saímos com os joelhos doendo por causa da frente do carrinho. Ao final do trajeto, tem uma câmera que tira foto das pessoas, eu mesmo estando todo doído, quando vi que estava chegando a hora da foto me compus e saí no estilo "blasé" na foto hahaha... o MAB saiu fazendo sinais feios pra câmera e a Fê não apareceu, que nessa hora tinha encostado a cabeça no meu ombro pra ver se parava de balançar um pouco (ela, não meu ombro). A Helena comprou a foto, vou ver se descolo uma cópia depois.

Na área onde fica essa montanha russa, é uma seção do parque meio temática de pirâmides e antigüidades afins, mas fizeram meio que um samba do afro-descendente inimputável por ali, misturando temas de pirâmides egípcias com astecas, uma bagunça só. Mas divertido mesmo assim. Ah, sim, pra mal dos pecados, nessa área "piramídica" é onde fica o "Viking" do parque... vai entender!!

Saindo da Montezum fomos comprar umas águas e tomamos o primeiro golpe do Hip Hop, digo, Hopi Hari: a R$ 3,00 por garrafinha, já deixamos uma boa grana nas maquininhas de bebidas. E, depois dessa, água só nos bebedouros do parque...

Em seguida fomos para uma montanha-russa no escuro, "pra criança" segundo o pessoal. Bem tranquila mesmo, foi bom pra descansar. E, aproveitando o clima "criança", dali fomos pros carrinhos bate-bate lembrar dos tempo de moleque hehehe... Depois de mais um brinquedo fomos almoçar, e foi aí que tomamos o segundo golpe do lugar... onde fomos só tinha uns haburgueres torrados e MUITO caros, mas fazer o que né? Pagamos... aí dá pra entender porque a revista na entrada pra não deixarem entrar com comida no parque: porque assim ninguém comeria lá dentro. Ô povinho...

Já abastecidos, não seria muito prudente encarar mais uma montanha russa, então fomos pro "Rio Bravo", que alguém disse que era calimnho e não molhava. É claro que saímos molhados. Afinal de contas, o Rio era Bravo né... mas foi divertido, e no final do percurso tinha um pessoal "encalhado", o bote deles não conseguia passar para a rampa no final do rio, e vários botes passaram por eles. Teve até torcida pra eles saírem, foi engraçado.

Depois de mais alguns brinquedinhos, o povo resolveu ir na Montezum de novo, mas meus joelhos ainda me lembravam da primeira vez, e eu preferi não ir. Então enquanto eles andavam de novo naquela máquina de deixar as costas da gente doendo, eu e a Fê fomos pro viking. Por incrível que pareça, eu nunca tinha andado num viking antes, e nem ela. Eu gostei, mas a Fê não se sentiu muito confortável nele, apesar de ter gostado da sensação. Voltamos e nos encontramos com os doidos da montanha russa, que disseram que dessa vez foi ainda pior, balançou ainda mais... Ainda mais que eu ouvi o conselho dos meus joelhos!! hehehe

E, de saideira, foram (quase) todos pra um outro que eu não sei o nome, mas é um negócio que gira mais que tambor de lava-roupas. Ficamos eu, Fê e Rach assistindo. Quando foi a vez deles, só se ouvia um som mais ou menos assim: aaaaAAAAaaaa....aaaaAAAAaaaa....aaaaAAAAaaaa.... que era a Helena gritando enquanto girava. Vimos o Mab tranquilo, o Fabio dançando e o Merino fazendo o sinal da cruz e balançando a cabeça no melhor estilo "isso não foi uma boa idéia"

Depois disso tudo, não satisfeitos, eles quiseram ver se o "azul" ainda estava aberto. É uma montanha russa de um looping só, que vai e volta, então você faz o looping 2 vezes. Não sei se já estava fechado ou se desistiram mesmo, mas não fomos. Pra não perder a viagem, o MAB resolveu ir no tal do "pêndulo", que certamente tem um nome esquisito, mas que eu nem vi... é coisa de maluco: você é amarrado a um cabo e içado a uma altura absurda, e lá de cima o cabo se solta de uma das pontas e você cai em queda livre, pra frente a pra trás, até parar... enquanto isso fomos num brinquedo semelhante às xícaras que tem na Disney, mas que no Hopi Hari é do Vila Sésamo, e rodamos tanto que a Helena desistiu de ir no "cabum". Ficamos esperando o MAB batendo papo na sorveteria e jogando air hockey, e quando ele voltou ainda foi com a Klô no "cabum", que de lá é uma copiazinha da Torre Eiffel.

Depois de um dia inteiro andando pelo parque, finalmente resolvemos voltar, mas ainda não tinha terminado o dia. Depois de umas voltas pela cidade pro MAB entender as direções dadas pela Helena, ainda íamos jantar. Muita discussão sobre o lugar, acabamos decidindo pelo Jardim de Napoli, que tem um polpetone delicioso. Eu já conhecia, dei meu aval, e ainda por cima fica em frente à casa da Ligia, que eu finalmente tive a oportunidade de conhecer pessoalmente (antes, só virtualmente, e ainda com aquela história de thor/não-thor).

Depois do jantar, os zumbis se recolheram e cada um desabou na cama pra dormir e tentar recuperar as forças pro sabadão...

Pois acordamos às 10:15, nos arrumamos e fomos pra Bella Paulista tomar o café da manhã. Encarei um waffle de respeito, que a Fê até quis tirar foto pra registrar... tava bom... =]

De volta do café, ligamos pra Rachel porque as meninas iriam fazer compras nesse dia, mas ela disse que ainda estavam em casa, e que deveriam sair pra almoçar por volta de 2 horas da tarde, o que não seria legal pra gente, já que tínhamos acabado de comer. De qualquer maneira, nós queríamos ir no Museu da Língua Portuguesa (Museu da Palavra) que inaugurou recentemente na cidade, então a Fê pediu pra Rachel ligar quando terminassem de almoçar ou quando fossem pra galeria, que nós as encontraríamos.

Pegamos o metrô em direção à Estação da Luz, onde montaram o museu, tudo às mil maravilhas até chegarmos na estação. Como não conheço, fui perguntar a um funcionário do metrô qual seria a melhor saída para chegar ao Museu da Palavra, e foi aí que fiquei sabendo que o Museu estava fechado durante o feriado, que só reabriria na terça-feira. Vai entender... mas ele disse que a Pinacoteca estava aberta, e pra não perder a viagem, fomos até lá. Estava com uma filazinha pra entrar, a Fê quase desistiu, traumatizada com a fila do Hopi Hari, mas vimos que não estava realmente muito grande a resolvemos encarar. O motivo da fila era a entrada gratuita na Pinacoteca naquele dia. Mas ainda bem que resolvemos ficar, porque eu não conhecia a Pinacoteca, e valeu muito a pena, o prédio é muito bonito, as exposições são excelentes, muitas obras de arte lindas de vários artistas renomados.

Ficamos talvez umas 3 horas andando lá dentro, até umas 16h, foi muito bom. Mas a Rachel ainda não tinha ligado pra Fê pra combinar as compras, e nós resolvemos voltar pra Paulista, e aproveitamos pra visitar o MASP como "tapa-buraco" enquanto não tínhamos notícias do pessoal. Saímos uma 17:30 de lá e fomos pro hotel, ligamos pra Helena, que disse que estavam terminando de almoçar àquela hora, e que já tinham ido à galeria. Parece que alguma coisa se perdeu no meio dos telefonemas, porque não nos chamaram.

Depois de uns míseros 15 minutos de descanso, fomos nos encontrar com eles que estavam tomando sorvete na Haagen Dasz, e de lá seguimos pra fnac comprar coisinhas e depois pra Maison Merino. Pedimos nosso jantar lá, já que não tínhamos comido ainda (o resto do povo tinha traçado uma feijoada completa!!) e ficamos assistindo SNL, Queer Eye e jogando PS2 até o não nos aguentarmos mais de pé. MAB chegou quando já estávamos de saída, e aproveitamos pra pegar uma carona com ele.

Mais uma vez, chegamos parecendo zumbis e fomos direto dormir.

No domingo já era o dia da Fê voltar pro Rio, mas de manhã fomos na feirinha que acontece no shopping que tem em frente ao hotel, que a Fê queria comprar uns brincos pra mãe dela, acabamos comprando também umas capas de almofadas pro nosso apartamento.

Voltamos pro hotel pra Fê arrumar a mala e, às 14h, ela foi pro aeroporto. Mais uma vez, chegou cedo e pegou outro vôo, chegando no Rio antes do previsto. Eu fiquei em SP mesmo, porque segunda-feira já iria voltar pro trabalho aqui, então na parte da tarde, pra matar o tempo, fui ao cinema ver "Ponto Final" (Match Point), que estava todo mundo falando. Não sei se foi porque eu cochilei um pouco na primeira parte do filme (ainda cansado do feriadão), mas não achei assim tão maravilhosamente esplendoroso quanto me disseram que era, mas achei legal.

Resolvi procurar o Ráscal, que tinha visto no sábado quando íamos pra Maison Merino, andei, andei, andei, andei mais um pouco, andei, andei, andei e finalmente encontrei. Fica um pouco longe do hotel, mas não tinha nada pra fazer mesmo, e de qualquer maneira lá come-se bem. Depois dei uma passada na fnac pra fazer mais hora e então voltei pro hotel, debaixo de uma chuvinha fina, pra fechar o feriado.

Basicamente foi isso. Pena que os outros não puderam vir, porque foi muito divertido. No final das contas, foi um feriado um tanto quanto caro, mas foi extremamente divertido.

O lado ruim foi passar a páscoa longe de casa, da família, mas vez ou outra é legal viajar. Fazia muito tempo que eu não viajava assim a lazer (mesmo eu não tendo _viajado_ pra SP), então eu aproveitei ao máximo.

E agora a vida continua, o trabalho continua, a partir dessa semana com jornadas de aproximadamente 13 horas por dia/noite.

Os preparativos do casamento também estão a toda, apesar de eu não estar acompanhando muito de perto, por estar trabalhando aqui em SP. Mas durante o fim de semana os pais da Fê conseguiram comprar o piso pra colocar no apartamento, e as obras já começam essa semana. Está chegando, minha gente!! Está chegando....

20060327

Mais uma vez em SP. Com a chuva que caiu ontem no Rio, fiquei com medo de estar chovendo hoje de manhã ainda, e então resolvi sair um pouco mais cedo. Acabou que não choveu, mas foi bom ter saído cedo, porque o motorista do taxi que me levou pro aeroporto dirigia numa caaaaaaalmaa...

Falei com ele pra ir pela zona sul, porque estou evitando ao máximo pegar Linha Amarela atualmente (mesmo de manhã), e ele resolveu subir pela Niemeyer. Era por volta de 6:15 ou 6:20 da manhã, e logo no começo da subida tinha uns carros parados, achei estranho engarrafamento a essa hora. Quando subimos mais um pouco é que vimos, foi um acidente que tinha acabado de acontecer, um carro cinza que aparentemente capotou (a parte de cima estava amassada), eu (infelizmente) vi uma pessoa no banco da frente, ainda de cinto, com a cabeça e o rosto cheios de sangue, parecia ser uma mulher. Pelo menos parecia estar viva ainda. Pelo menos tinha várias pessoas em volta aparentemente ajudando (pedindo socorro pelo telefone).

Eu, desde que sofri aquele acidente indo pro trabalho, tenho muito *respeito* pelo meu carro, e mais ainda pelo dos outros, a gente acha que pode fazer o que quiser, mas quando acontece alguma coisa é que percebemos como a vida da gente é frágil. O que senti quando acordei depois do acidente foi facilmente a pior sensação que já tive na vida, e não desejo isso a ninguém. Espero que não tenha acontecido nada sério com as pessoas daquele carro.

Chegando no aeroporto ainda tentei adiantar o vôo, já que saí de casa cedo, mas o vôo anterior ao meu estava lotado e com fila de espera, então achei melhor garantir logo o que estava reservado. Esperei um pouco na sala de embarque, com meu grande amigo dessas horas (o iPod!) e embarquei. Logo depois que entrei no avião e me acomodei no meu lugar, entra também o Dov, que conheci quando fui chamado pra tocar no casamento do Uri, amigo da Fê. Fazia muito tempo que não o via, e quando desembarcamos batemos um papo pra colocar as notícias em dia.

A Fê hoje foi ver um lugar que faz bolo de casamento, disse que gostou muito do pessoal, e que eles podem fazer o bolo bem do jeito que queremos! Tomara que sim! Quando vier a prova do bolo eu também quero participar!! =]

E agora à noite ela ainda me disse que ganhamos mais uns presentinhos... woohoo!

20060320

Quem diria.....

Resolvi escrever de novo. Eu sei, fiquei muito tempo longe disso aqui, mas vamos ver se volto mesmo. Fiquei devendo o resto da viagem a Minneapolis, ainda tenho as anotações no caderno, pode ser que um dia ainda escreva. Mas por agora não é disso que vou escrever. Devo voltar a escrever algumas coisas no estilo meu-querido-diário, falar do que tenho feito, e também dos preparativos para o casamento.

Pois então vejamos, estamos no dia 20 de março, falta pouco mais de 5 meses, e parece que foi ontem que eu pedi a Fernanda em casamento (4 vezes na mesma noite!). No ano passado começamos os preparativos, mas a coisa esquenta mesmo é agora. Já temos onde morar, já começamos a comprar algumas coisas pro apartamento, mas por enquanto não estamos montando nada direito, porque agora no fim do mês ou começo de abril devem começar as obras no apartamento. Não temos muita coisa pra fazer, mas obra sempre é muita coisa. Basicamente vamos refazer os pisos pra colocar um mais claro, já que o que está atualmente é bem escuro, parecendo aqueles pisos de casa de praia. Também precisamos levar o gás até o banheiro interno, porque atualmente só tem gás na cozinha. Além disso tem a pintura, fechar alguns dos muuuuuuuuitos buracos de prego e parafuso que deixaram das prateleiras antigas, e acho que é isso. Depois é "só" começar a mobiliar e decorar.

E pra quem pensava em só começar a comprar móveis depois da obra, até que já temos bastante coisa. Conseguimos umas "pechinchas" por aí, então já temos bastante coisa pra sala (mesa de jantar, cadeiras, sofá, mesa de centro, pufes, um lustre, bar), escritório (duas mesas, 4 cadeiras, até um computador!), cozinha (filtro, fruteiras), sala de TV (sofá-cama!!), mas pro quarto mesmo ainda não temos nada. Mesmo porque isso vamos precisar ver com muita calma! =]

Alguns dos itens dessa listinha eu consegui com a empresa que eu trabalhava até o fim do ano passado. Sim, porque "do nada" a empresa resolveu fechar as portas aqui no Brasil, e deixou todo mundo de mão abanando. Uma outra empresa, européia, veio prometendo mundos e fundos e dizendo que assumiria as atividades, deixou todos tranquilos, e depois também saiu da jogada. E ficamos todos de mão abanando de novo. Depois do "período de transição", quando a outra empresa assumiria, mas na verdade saiu também, o escritório foi finalmente fechado e cada um tomou seu rumo.

Essa outra empresa me fez uma proposta para trabalhar com eles no Rio, quando falavam em assumir o escritório, e já não era uma proposta muito interessante pra mim. Depois que resolveram que não ficariam no Rio, me fizeram uma "proposta indecente" de ir para Salvador, nas mesmas condições, para assumir um projeto lá. Depois desse projeto, só Deus saberia. Então agradeci a proposta e fui procurar outra coisa. Fiquei um tempinho procurando, até que logo no início desse ano, uns 2 dias depois do Reveillon uma empresa que era parceira da Stellent me chamou pra conversar. Me ofereceram pegar um projeto em São Paulo, de um cliente da Stellent, a princípio para dar continuidade ao que estava sendo feito antes da confusão toda, e aqui estou eu. É interessante porque estou novamente numa empresa de porte maior que a Optika/Stellent no Brasil, com uma organização diferente do que eu estava acostumado nesses últimos anos. Estou aprendendo bastante.

Como o projeto é em SP, estou vindo praticamente toda semana para cá, de segunda a sexta. É bem cansativo, mas não é muito diferente do que eu já fazia antes. Mas em compensação tenho a chance de ver os amigos que se mudaram pra cá. Semana passada fui conhecer o apartamento da Helena, a Klô, que divide o apartamento com ela também estava lá, e o MAB também apareceu. Pedimos uma pizza e ficamos batendo papo, foi bem divertido. Alex é que nos abandonou...

Também foi legal vê-los na semana passada, que foi meu aniversário na sexta e eles não poderiam ir ao Rio comemorar comigo. Na sexta-feira, quando cheguei, teve um lanche e um bolinho em casa, com meus pais, Tati, Daniel e Fê, e no sábado reuni os amigos no Jiló e ficamos lá jogando conversa fora até tarde. Todos impressionados com a quantidade de meninos e meninas com cara de criancinha pedindo seus chopps e margaritas. Ou talvez nós é que estamos ficando velhos.

No domingo encontramos com o Daniell, que estava de férias em Trancoso e não pôde comparecer ao Jiló. O Pedro também ia se encontrar com a gente, mas não conseguiu. Fica pra próxima!!

E hoje já vim para SP de novo, pra variar num vôo de 7:10, o que me fez acordar antes das 5 da manhã. Zombie mode ON. E ainda por cima hoje fui fazer o crachá no cliente onde estou prestando serviço, mas e a cara de sono?? Ficou uma coisa linda, como diria Caê. E pra piorar, quando estava vindo pro hotel peguei uma chuva homérica e cheguei completamente encharcado.

Nessa de vir a SP, antes de começar não sabia exatamente o dia que viria, e acabei não me arriscando a tentar comprar ingresso pro show do U2. No fim das contas, vim pra cá exatamente no dia do primeiro show. A Tati veio ver o show, e me ligou no dia dizendo que ainda conseguiria comprar ingresso se quisesse, mas estava na mesma situação de hoje. Assisti pela TV à noite, mas já estava rezando pra terminar logo no final, imagina se tivesse ido.

Mas fui no do Pearl Jam no fim do ano passado, que foi um showzaço também. E me arrisquei ainda a ver o dos Rolling Stones na praia de Copacabana, mesmo com aquela confusão toda. A idéia da Fê era a de "ouvir" da casa dela, mas não dava pra ouvir nada, porque o palco era um pouca mais a frente, e virado para o outro lado, sem som sendo direcionado para trás. Ela disse que consegui ouvir perfeitamente durante a passagem de som, só que durante a passagem de som não tinha o milhão e meio de pessoas na rua. =] Quando o show começou e nós percebemos que não ouviríamos nada de casa mesmo, resolvemos descer um pouco. Não pra ver o show inteiro, mas pra dar uma volta. Eu resolvi ir pro meio do povo pra ver um pouco do palco, e acabei chegando na hora em que tocaram "The Night Time Is The Right Time", do Ray Charles, para a minha felicidade! Depois que voltei, o Wagner (primo da Fê) também foi ver um pouco lá no meio do povão, mas fomos saber depois (vendo pela TV) que ele voltou exatamente na hora em que o "palco B" se deslocou para o meio do público. Nesse momento ele conseguiria ver bem, porque o palco ia até aproximadamente onde nós ficamos. Mas de qualquer maneira, voltamos pra casa depois disso, tendo aproveitado um pouco do show e assistimos ao restante pela TV.

No carnaval a Fê desfilou no sambódromo, realizando um dos sonhos dela, e se divertiu bastante. Eu fiquei em casa, que não sou muito de carnaval mesmo. Mas assisti ao desfile da escola dela pela TV, que estava bonita, mas infelizmente teve alguns problemas com carros e fantasias, e no final das contas acabou sendo rebaixada. Mas na hora mesmo a Fê não viu nenhum desses problemas e pôde aproveitar ao máximo o seu desfile, o que no final das contas, pra ela, é o que importa.

Acho que por enqanto é só, pe-pe-pessoal. Vou tentar voltar a ter uma freqüência por aqui, quem sabe.... e depois eu tento arrumar essas coisas desatualizadas aí ao lado =]