20060420

A Páscoa é, é, é Catapiiiiiiiimba!

Semana Santa esse ano foi em Sampa. Finalmente tive uma oportunidade de estar na cidade sem ser por motivos de trabalho, e conhecer um pouco mais, além de matar as saudades dos amigos. Eu e a Fê estávamos combinando de vir passar o fim de semana anterior em São Paulo, passear um pouco com a Helena, MAB e Alex, os catapimbas desertores que moram em SP. Estávamos conversando outro dia sobre isso quando a Rachel e o Merino disseram que iam passar o feriado de Páscoa em SP, e então nós resolvemos mudar a data da nossa vinda e fazer uma mega-excursão catapimbística à terra da garoa e das ladeiras. A princípio viriam outros catapimbas, como Daniell, Roque, Gabrig, Shade, mas no final ficou nisso mesmo: Eu e Fê + Rachel e Merino vindo do Rio, encontrando com Helena e MAB em SP, Klô e Fabio, mais a Lija, que eu finalmente conheci em pessoa. O Alex fugiu pro Rio, está nos evitando.

Depois de muitas discussões sobre como vir, onde ficar, etc, a Fê resolveu que vinha na quinta-feira à noite, aproveitando pra usar umas milhas da Varig que tinha disponíveis. Rach e o Dotô vieram de ônibus, também na quinta à noite. Tiveram uns probleminhas no ônibus durante a viagem, o que fez com que a chegada deles atrasasse ainda umas 2h, mas fora isso correu tudo bem.

A Fê estava vindo no vôo de 18:53, como era véspera de feriado resolveu sair cedo de casa e acabou chegando bem antes no aeroporto. Tanto que conseguiu pegar a ponte aérea das 17:15!!! Me ligou falando que vinha mais cedo, eu terminei o que estava fazendo no trabalho e fui encontrar com ela no aeroporto. Quando estava chegando mandei uma mensagem pro Roque, que já tinha avisado que estaria em Congonhas por volta das 19h, e nos encontramos lá pra esperar a Fê. Ele disse que não ia dar pra ficar em SP, que precisava voltar pro Rio porque o clima na casa dele não estava bom por causa dos problemas na Varig. Fê chegou, Roque foi embora, pegamos um táxi pro hotel.

Chegando lá ligamos pra Helena pra saber se dava pra fazer alguma coisa, mas ela disse que estava trabalhando e ainda ia continuar por um tempo, mas que se quiséssemos poderíamos passar na casa dela. Então descansamos um pouco e saímos pra comer, fomos na Bella Paulista, uma padaria que fica perto. Só fizemos isso e voltamos, já era quase meia-noite, quando chegamos ligamos de novo pra Helena pra saber o que ficaria combinado pro dia seguinte, foi então que ficamos sabendo que o ônibus da Rach e Merino tinha tido problemas e estava atrasado. Ela e Lija ficariam fazendo hora até umas 2 da manhã, quando iriam novamente à rodoviária buscá-los, mas nós preferimos descansar, porque o dia seguinte ia ser bem puxado.

E foi mesmo. Acordamos umas 8h, arrumamos nossas coisas e saímos pra tomar café da manhã, mais uma vez na Bella Paulista, acabamos tomando café da manhã todos os dias lá. Vários pãezinhos doces e salgados, bolos, docinhos, cafés, sucos, chocolates, o Roque ali ia ficar doido. Tínhamos combinado de esperar o pessoal às 9:30 na esquina da Paulista com a Augusta, então fomos pra lá. Depois de um tempo chegam dois carros: Merino, Rachel e Helena em um, e o MAB no outro. De lá ainda fomos buscar a Klô e o Fabio, e a caravana da coragem estava formada! Eram os catapimbas indo pro Hopi Hari!

Chegamos no parque pouco depois das 11h, céu limpo, sol brilhando, dia perfeito. Assim que entramos Merino e Rachel foram tomar o seu café da manhã, já que não tinham comido nada ainda (Helena e MAB também não tinham tomado café, mas paramos num posto de conveniência pra eles forrarem o estômago). De lá começamos a andar pelo parque, e a Helena quis logo ir pra "Montezum", uma montanha russa de madeira, do tipo daquelas antigas, que dizem ser a 3a mais rápida do mundo e/ou a maior da América Latina. Algo assim. O maior problema foi a fila homérica, acho que ficamos pelo menos umas 2h naquela fila. A montanha russa em si é o seguinte... o trajeto é legal, ela realmente é muito rápida (105 km/h) mas, por ser de madeira, ela trepida muito. Saímos todos reclamando da coluna, e eu, MAB e Merino, que somos grandes, saímos com os joelhos doendo por causa da frente do carrinho. Ao final do trajeto, tem uma câmera que tira foto das pessoas, eu mesmo estando todo doído, quando vi que estava chegando a hora da foto me compus e saí no estilo "blasé" na foto hahaha... o MAB saiu fazendo sinais feios pra câmera e a Fê não apareceu, que nessa hora tinha encostado a cabeça no meu ombro pra ver se parava de balançar um pouco (ela, não meu ombro). A Helena comprou a foto, vou ver se descolo uma cópia depois.

Na área onde fica essa montanha russa, é uma seção do parque meio temática de pirâmides e antigüidades afins, mas fizeram meio que um samba do afro-descendente inimputável por ali, misturando temas de pirâmides egípcias com astecas, uma bagunça só. Mas divertido mesmo assim. Ah, sim, pra mal dos pecados, nessa área "piramídica" é onde fica o "Viking" do parque... vai entender!!

Saindo da Montezum fomos comprar umas águas e tomamos o primeiro golpe do Hip Hop, digo, Hopi Hari: a R$ 3,00 por garrafinha, já deixamos uma boa grana nas maquininhas de bebidas. E, depois dessa, água só nos bebedouros do parque...

Em seguida fomos para uma montanha-russa no escuro, "pra criança" segundo o pessoal. Bem tranquila mesmo, foi bom pra descansar. E, aproveitando o clima "criança", dali fomos pros carrinhos bate-bate lembrar dos tempo de moleque hehehe... Depois de mais um brinquedo fomos almoçar, e foi aí que tomamos o segundo golpe do lugar... onde fomos só tinha uns haburgueres torrados e MUITO caros, mas fazer o que né? Pagamos... aí dá pra entender porque a revista na entrada pra não deixarem entrar com comida no parque: porque assim ninguém comeria lá dentro. Ô povinho...

Já abastecidos, não seria muito prudente encarar mais uma montanha russa, então fomos pro "Rio Bravo", que alguém disse que era calimnho e não molhava. É claro que saímos molhados. Afinal de contas, o Rio era Bravo né... mas foi divertido, e no final do percurso tinha um pessoal "encalhado", o bote deles não conseguia passar para a rampa no final do rio, e vários botes passaram por eles. Teve até torcida pra eles saírem, foi engraçado.

Depois de mais alguns brinquedinhos, o povo resolveu ir na Montezum de novo, mas meus joelhos ainda me lembravam da primeira vez, e eu preferi não ir. Então enquanto eles andavam de novo naquela máquina de deixar as costas da gente doendo, eu e a Fê fomos pro viking. Por incrível que pareça, eu nunca tinha andado num viking antes, e nem ela. Eu gostei, mas a Fê não se sentiu muito confortável nele, apesar de ter gostado da sensação. Voltamos e nos encontramos com os doidos da montanha russa, que disseram que dessa vez foi ainda pior, balançou ainda mais... Ainda mais que eu ouvi o conselho dos meus joelhos!! hehehe

E, de saideira, foram (quase) todos pra um outro que eu não sei o nome, mas é um negócio que gira mais que tambor de lava-roupas. Ficamos eu, Fê e Rach assistindo. Quando foi a vez deles, só se ouvia um som mais ou menos assim: aaaaAAAAaaaa....aaaaAAAAaaaa....aaaaAAAAaaaa.... que era a Helena gritando enquanto girava. Vimos o Mab tranquilo, o Fabio dançando e o Merino fazendo o sinal da cruz e balançando a cabeça no melhor estilo "isso não foi uma boa idéia"

Depois disso tudo, não satisfeitos, eles quiseram ver se o "azul" ainda estava aberto. É uma montanha russa de um looping só, que vai e volta, então você faz o looping 2 vezes. Não sei se já estava fechado ou se desistiram mesmo, mas não fomos. Pra não perder a viagem, o MAB resolveu ir no tal do "pêndulo", que certamente tem um nome esquisito, mas que eu nem vi... é coisa de maluco: você é amarrado a um cabo e içado a uma altura absurda, e lá de cima o cabo se solta de uma das pontas e você cai em queda livre, pra frente a pra trás, até parar... enquanto isso fomos num brinquedo semelhante às xícaras que tem na Disney, mas que no Hopi Hari é do Vila Sésamo, e rodamos tanto que a Helena desistiu de ir no "cabum". Ficamos esperando o MAB batendo papo na sorveteria e jogando air hockey, e quando ele voltou ainda foi com a Klô no "cabum", que de lá é uma copiazinha da Torre Eiffel.

Depois de um dia inteiro andando pelo parque, finalmente resolvemos voltar, mas ainda não tinha terminado o dia. Depois de umas voltas pela cidade pro MAB entender as direções dadas pela Helena, ainda íamos jantar. Muita discussão sobre o lugar, acabamos decidindo pelo Jardim de Napoli, que tem um polpetone delicioso. Eu já conhecia, dei meu aval, e ainda por cima fica em frente à casa da Ligia, que eu finalmente tive a oportunidade de conhecer pessoalmente (antes, só virtualmente, e ainda com aquela história de thor/não-thor).

Depois do jantar, os zumbis se recolheram e cada um desabou na cama pra dormir e tentar recuperar as forças pro sabadão...

Pois acordamos às 10:15, nos arrumamos e fomos pra Bella Paulista tomar o café da manhã. Encarei um waffle de respeito, que a Fê até quis tirar foto pra registrar... tava bom... =]

De volta do café, ligamos pra Rachel porque as meninas iriam fazer compras nesse dia, mas ela disse que ainda estavam em casa, e que deveriam sair pra almoçar por volta de 2 horas da tarde, o que não seria legal pra gente, já que tínhamos acabado de comer. De qualquer maneira, nós queríamos ir no Museu da Língua Portuguesa (Museu da Palavra) que inaugurou recentemente na cidade, então a Fê pediu pra Rachel ligar quando terminassem de almoçar ou quando fossem pra galeria, que nós as encontraríamos.

Pegamos o metrô em direção à Estação da Luz, onde montaram o museu, tudo às mil maravilhas até chegarmos na estação. Como não conheço, fui perguntar a um funcionário do metrô qual seria a melhor saída para chegar ao Museu da Palavra, e foi aí que fiquei sabendo que o Museu estava fechado durante o feriado, que só reabriria na terça-feira. Vai entender... mas ele disse que a Pinacoteca estava aberta, e pra não perder a viagem, fomos até lá. Estava com uma filazinha pra entrar, a Fê quase desistiu, traumatizada com a fila do Hopi Hari, mas vimos que não estava realmente muito grande a resolvemos encarar. O motivo da fila era a entrada gratuita na Pinacoteca naquele dia. Mas ainda bem que resolvemos ficar, porque eu não conhecia a Pinacoteca, e valeu muito a pena, o prédio é muito bonito, as exposições são excelentes, muitas obras de arte lindas de vários artistas renomados.

Ficamos talvez umas 3 horas andando lá dentro, até umas 16h, foi muito bom. Mas a Rachel ainda não tinha ligado pra Fê pra combinar as compras, e nós resolvemos voltar pra Paulista, e aproveitamos pra visitar o MASP como "tapa-buraco" enquanto não tínhamos notícias do pessoal. Saímos uma 17:30 de lá e fomos pro hotel, ligamos pra Helena, que disse que estavam terminando de almoçar àquela hora, e que já tinham ido à galeria. Parece que alguma coisa se perdeu no meio dos telefonemas, porque não nos chamaram.

Depois de uns míseros 15 minutos de descanso, fomos nos encontrar com eles que estavam tomando sorvete na Haagen Dasz, e de lá seguimos pra fnac comprar coisinhas e depois pra Maison Merino. Pedimos nosso jantar lá, já que não tínhamos comido ainda (o resto do povo tinha traçado uma feijoada completa!!) e ficamos assistindo SNL, Queer Eye e jogando PS2 até o não nos aguentarmos mais de pé. MAB chegou quando já estávamos de saída, e aproveitamos pra pegar uma carona com ele.

Mais uma vez, chegamos parecendo zumbis e fomos direto dormir.

No domingo já era o dia da Fê voltar pro Rio, mas de manhã fomos na feirinha que acontece no shopping que tem em frente ao hotel, que a Fê queria comprar uns brincos pra mãe dela, acabamos comprando também umas capas de almofadas pro nosso apartamento.

Voltamos pro hotel pra Fê arrumar a mala e, às 14h, ela foi pro aeroporto. Mais uma vez, chegou cedo e pegou outro vôo, chegando no Rio antes do previsto. Eu fiquei em SP mesmo, porque segunda-feira já iria voltar pro trabalho aqui, então na parte da tarde, pra matar o tempo, fui ao cinema ver "Ponto Final" (Match Point), que estava todo mundo falando. Não sei se foi porque eu cochilei um pouco na primeira parte do filme (ainda cansado do feriadão), mas não achei assim tão maravilhosamente esplendoroso quanto me disseram que era, mas achei legal.

Resolvi procurar o Ráscal, que tinha visto no sábado quando íamos pra Maison Merino, andei, andei, andei, andei mais um pouco, andei, andei, andei e finalmente encontrei. Fica um pouco longe do hotel, mas não tinha nada pra fazer mesmo, e de qualquer maneira lá come-se bem. Depois dei uma passada na fnac pra fazer mais hora e então voltei pro hotel, debaixo de uma chuvinha fina, pra fechar o feriado.

Basicamente foi isso. Pena que os outros não puderam vir, porque foi muito divertido. No final das contas, foi um feriado um tanto quanto caro, mas foi extremamente divertido.

O lado ruim foi passar a páscoa longe de casa, da família, mas vez ou outra é legal viajar. Fazia muito tempo que eu não viajava assim a lazer (mesmo eu não tendo _viajado_ pra SP), então eu aproveitei ao máximo.

E agora a vida continua, o trabalho continua, a partir dessa semana com jornadas de aproximadamente 13 horas por dia/noite.

Os preparativos do casamento também estão a toda, apesar de eu não estar acompanhando muito de perto, por estar trabalhando aqui em SP. Mas durante o fim de semana os pais da Fê conseguiram comprar o piso pra colocar no apartamento, e as obras já começam essa semana. Está chegando, minha gente!! Está chegando....

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