20050211

MPLS, dia 05

Sexta-feira! Como não tem curso sábado de manhã, foi a "desculpa" que precisávamos pra ir até Downtown Minneapolis.

Antes de vir eu olhei a programação de shows por aqui, e não tinha muita coisa que me agradasse, mas vi um show que me interessou. Magic Slim and the Teardrops no Famous Dave's BBQ & Blues.

Então na sexta-feira nos preparamos pra ir até a cidade ver um show de blues. Como não alugamos carro, pegamos a van do hotel às 18h30 pro MoA, e de lá pegamos o Light Rail até o ponto final, na Hennepin Avenue, que é a rua do restaurante. Só que a estação é mais ou menos no número 520 da Hennepin, e o restaurante ficava no número 3100.

"Quer ir andando, ou pegamos um taxi?"
"Vamos andando mesmo."
"OK!"

2 milhas de caminhada depois...

Chegamos a UPTOWN Minneapolis! Não sem antes pararmos num Walgreens pro Maurício comprar um gorro, porque estava com as orelhas congelando. :) Ainda bem que eu estava com meu kit de sobrevivência: luvas, gorro e cachecol. Andamos mais um pouquinho e achamos (finalmente) o lugar. É um restaurante muito bem montado, bem espaçoso, com um palco muito legal (ah, se tivesse uns assim por aqui...) e logo que chegamos o show começou. Começou às 21h. Faça as contas :)

Foi muito bom ver um show de blues numa casa de blues nos Estados Unidos pela primeira vez. O "Mister Magic" tocou entre músicas suas alguns clássicos: Eyesight To The Blind, Talk To Me Baby (vejam só, uma cover do SBQ!), Born Under A Bad Sign (outra!) e Sweet Home Chicago (mais uma!). O "Black Tornado" terminou o show lá pra meia-noite, e nós, depois de 3 cervejas de 22oz. cada e muita costela de porco, começamos nossa longa jornada de volta ao hotel.

Mas não, não voltamos andando pra pegar o trem pro shopping. Dessa vez fomos mais sensatos e pegamos um taxi direto pro hotel, o que não levou mais que 20 minutos. Enquanto o Maurício meio que dormia num canto, eu vinha batendo papo com o taxista, que me disse que gosta muito de viajar, que deve ir pra República Tcheca nas próximas férias, e que gostaria de conhecer o Brasil. Perguntou se o Brasil era "american-friendly" e ficou surpreso com meu "very" como resposta. TRAGAM-NOS SEUS DÓLARES, IANQUES!!! :) Falamos ainda de política, Bush, essas coisas, e ele me disse que meu inglês é muito bom e sem sotaque nenhum, o que vindo de um completo estranho é muito mais elogio do que das pessoas da empresa.

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