20040427

Resumão do Feriadão

Ô loco, meu!

O feriadão (aqui no Rio) foi muito bom! Apesar de ter ficado até tarde ainda na terça-feira, na quarta foi feriado de Tiradentes, e começaram as "férias"!

Na quarta-feira à tarde fui com a no Canecão comprar ingressos pro show do Living Colour, e depois fomos pro NYCC para pegar um cinema porque, convenhamos, o cinema do Rio Sul está muito ruinzinho. Chegando lá, como era feriado, nos deparamos com uma fila monstruosa. Eis que o Pedro me liga naquela hora pra falar sobre o ingresso do show, e pedimos aquele favor pra ele... "Pedro, compra ingresso pro cinema pra gente pela internet???" hahaha Pois é, conseguimos passar direto pelas filas, pegamos nossos ingressos no guichê específico, e fomos ver "Duplex", que é divertido, dá pra rir bastante. Depois do filme a Fernanda me arrastou pro Outback, contra a minha vontade, e tivemos que tomar uns chopps por la, mas muito a contragosto (yeah, right...)

Na quinta-feira continuamos a enforcar o Tiradentes, e de tarde fomos ver "Scooby-Doo 2" no Roxy. Eu não estava com muita vontade de ver esse filme, ainda mais que só tinha cópias dubladas, mas a Fê queria muito, então fomos. Nada de mais, um pouco menos ruim que o primeiro. Legal terem colocado vários dos monstros clássicos do desenho, que não apareciam no primeiro, como o Cavaleiro Negro, Homem de 10.000 Volts, o Velho Wickles, o Mineiro de 49, o Homem de Piche, Capitão Cutler, etc...

E à noite, o Pedro foi me encontrar na casa da Fê para irmos ao Canecão. A Fê ficou em casa, assim como a Robs, então foi quase uma boys' night out hehehe.
Chegando lá, fomos fazer um pit-stop no Habib's e encontramos mais um pessoal, e ficamos ali batendo papo até a hora do show, comentando de outros shows, lembrando da outra vez que eles vieram ao Brasil (e que quase ninguém dos que encontramos presenciou), entre outras coisas. Depois de comer fui com o Pedro à bilheteria do Canecão para trocarmos o nome escrito no ingresso para ele. Explico. Comprei 2 ingressos na quarta-feira, com carteiras de estudante (minha e da Fê), já que não sabia que a do Pedro seria aceita, e já pra garantir os dois lugares, por segurança. Então antes do show passamos lá, com a carteira da Fê e a do Pedro, para pedir que trocassem o nome para evitar problemas, ao que a Silvana, "chefe de bilheteria" do Canecão (e que já me causou outros transtornos em outras ocasiões) disse que não seria possível, que o ingresso de estudante era instransferível, entre outras coisas. Explicamos que não era nem troca nem devolução, que o Canecão estaria ainda recebendo o mesmo valor pelo ingresso, e que estaríamos utilizando o ingresso para o mesmo dia e horário, ou seja, só o que queríamos era exatamente evitar transtornos, mas ela não queria nem saber, até que resolveu ir falar com o "diretor" e demorou um tempo lá dentro. Quando voltou, deu um sorrisinho amarelo e disse que estava trocando "porque ele deixou, se fosse eu não deixaria, e da próxima vez, já sabem..." Isso tudo nos tomou uns 15 a 20 minutos na bilheteria do Canecão, ocupando um guichê que poderia estar sendo utilizado para vender mais ingressos pras pessoas que estavam na fila. Enquanto falávamos com a Silvana, mais umas 3 pessoas discutiam assuntos parecidos, dizendo que era "direito deles"... é assim que o Canecão trata seu público pagante...

Mas agora, que já desabafei, preciso dizer uma coisa:

O QUE FOI AQUELE SHOW??


Pois é, o show foi bom assim. Eu sempre gostei dos Living Colour, mas infelizmente não pude ver o show deles quando tocaram aqui no Rio num Hollywood Rock. O show já se pagou na segunda música, "Type", que é uma das músicas que eu mais gosto deles. Não dá pra reclamar do show, porque foi muito bom. Depois de 2h30m, quando eles terminaram o show com "Should I Stay Or Should I Go", do Clash, a gente olhava em volta e s?ó conseguia ver as pessoas extasiadas, com aquele sorrisão na cara. Eles se divertiam muito no palco, e a gente se divertia mais na platéia. Eu queria mais.... =]

Na sexta-feira eu ia comemorar 3 anos e 4 meses de namoro com a Fê, mas o Roque nos chamou, junto com Pedro + Robs para ver Kill Bill e depois comemorarmos a carteira da OAB dele. Não poderíamos deixar de ir, já que a gente acompanhou de perto a preparação dele pra prova, que não foi muito tranquila, por motivos pessoais. Mas é isso aí, o primeiro passo já foi dado. Sem contar que ele tem a vantagem de ter duas carreiras pela frente pra escolher: advogado e aviador... ;]

O filme é muito bom, com destaque para atuação primorosa do Michael Madsen. Hahahaha! Agora é esperar o vol. 2...
E que palhaçada, heim, seu Pedro..... (piada interna...)

No sábado à noite fomos mais uma vez no Oi Noites Cariocas, dessa vez pra ver o "Especial Noites Cariocas", sou seja, show com Léo Jaime, Leoni, Ritchie, Evandro Mesquita e apresentado pelo Kid Vinil. Começou com o Kid Vinil cantando "Tic Tic Nervoso", e depois dele entrou o Léo Jaime. Fiquei assustado quando o vi, não sabia que estava tão gordo. Entrou com uns óculos escuros na cara e empunhando uma guitarra por cima da pança, fazendo uma mistura muito improvável de Reginaldo Rossi com B. B. King. Tocou 4 músicas e saiu. Podia ter escolhido músicas melhores. Depois veio Leoni, que eu nunca fui muito fã também. Começou tocando uma da época que era do QIde Abelha, que eu não gosto, depois Heróis da Resistência, que também não fazia muito minha cabeça, tocou a óbvia "Garotos" e terminou com uma do Cazuza, que foi a melhor das que tocou. Aí entra o Ritchie, querendo de qualquer jeito ser o David Bowie, mas falhando de todas as formas possíveis. Só conhecia mesmo "Menina Veneno" das que ele tocou, então nem me interessou. Nesse meio-tempo o Kid Vinil já tinha aparecido de novo pra cantar "Sou Boy" e rebolar mais um pouco. O último a tocar foi o Evandro Mesquita com duas backing-vocals, e foi o melhor da noite, tocando as músicas da Blitz. No final juntaram todos no palco pra cantar "Bete Balanço" e "Geração Coca-Cola", que o Leoni cantou lendo a letra numa folha de papel... ao contrário do show dos Titãs, onde tinham 7 pessoas no palco e o show era interessante, esses todos juntos no palco pareciam perdidos, sem saber o que fazer ou o que cantar em que hora. No final de "Geração Coca-Cola", com todos cantando/gritando juntos, a coisa estava quase inaudível e insuportável. É, acho que estou ficando velho mesmo (mas o Living Colour me livra dessa). A Fê adorou o show, mas eu achei muito fraco. Se fosse só o Evandro Mesquita teria sido bem mais divertido.

No domingo fomos ver "Benjamim" no cinema, que a Fê queria ver porque estavam falando bem na mídia, mas o filme é só razoável. O Paulo José está bem no papel principal, e o Danton Mello, ao invés de fazer o papel principal (também), esté muito bem como Ringo Starr...

E a segunda-feira chegou e levou as férias embora, e eu obviamente saí tarde do trabalho. Eu teria saído tarde hoje também, mas deu pane no servidor e a gente não pôde fazer mais nada, então foi todo mundo pra casa "mais cedo" (= na hora certa).

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