20020728

Hoje eu tentei ligar pra Fê de novo, já de volta à Espanha (Costa do Sol). Dessa vez eu pude gastar todo o meu portunhol fluente, a até que me saí bem. Só que a mocinha lá do hotel me disse que, pelo nome, não encontrava ninguém, e o único grupo que estava no hotel era um grupo de americanos. Confirmei o nome do hotel e o endereço, que estavam certos, e então agradeci e desliguei. Dois minutos depois, toca o telefone. Era a Fernanda me ligando, disse que tinha acabado de chegar no hotel. Estava muito cansada da viagem, foi o dia inteiro viajando, e amanhã também, mas que está gostando muito e que valeu muito a pena ter ido ao Marrocos. E agora falta pouco pra ela voltar!!!



Dia 11: Rabat - Tanger - Costa do Sol
Café da manhã. Saída até Tanger. Embarque em Ferry rumo a Algeciras. Desembarque e traslado a Costa do Sol. Jantar e alojamento.

Rabat é hoje a capital política e administrativa do Marrocos. Abriga diversos monumentos históricos e alguns dos museus mais importantes do país. É também o local onde se encontra o principal Palácio Real, construído em 1950. Todas as embaixadas internacionais no Marrocos estão em Rabat. Junto com Salé, uma cidade vizinha, separada apenas pelo rio Bou Regreg, sua população chega a quase 2 milhões de pessoas, fazendo da cidade a segunda maior do país, perdendo apenas para Casablanca.

Rabat foi fundada como um posto avançado árabe no século XII e recebeu o nome genérico para acampamento militar, "Ribat". Durante séculos Rabat e Salé foram principados rivais mas logo Rabat começou a dominar a área e o poder de Salé foi diminuindo. Rabat se tornou uma das quatro cidades imperiais do Marrocos e no século XII o grande conquistador almohade Yacoub Al Mansour fez da cidade o símbolo de sua supremacia. A cidade foi desenvolvida no século XIII pelos merenides, que fizeram dela o local da necrópolis Chellah, construída sobre os restos da antiga cidade romana de Sala. No início do século XVII se tornou um centro de pirataria anti-Europa centralizada na fortaleza do Kasbah des Oudaias. Rabat se tornou uma capital moderna pela primeira vez em 1912, pelos franceses e continuou como capital da nação após a independência em 1956 e a residência da família real.


Rabat.



Rabat.



Chellah.



Portão de Chellah


A chamada "torre de Hassan" é a única parte que foi completada de uma mesquita que começou a ser construída no século XII, e que seria a maior mesquita do mundo muçulmano depois da mesquita Samara no Iraque. O projeto foi abandonado depois da morte do sultão Yakub el Mansur em 1199. Hoje é o símbolo de Rabat.


Torre de Hassan


O palácio Real, construído em 1864, é composto de diversos edifícios, entre eles o Gabinete Real, os escritórios do Primeiro Minstro, a Suprema Corte, a Escola Imperial, o quartel real e a mesquita Al Faeh. Abriga também o Museu Arqueológico.


Portões do Palácio Real em Rabat.


E Rabat também tem seu festival...

Tanger já foi "não-vista" antes, e vai continuar assim. =] E, pelo mesmo motivo, vou deixar Costa do Sol também.

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